Nunca um instrumento foi tão prejudicial ao processo eleitoral e ao país quanto as pesquisas! Para que servem ou no que contribuem afinal para o aprimoramento das eleições e da democracia? São dados que no ato da coleta evidenciam uma posição inconsistente, posto que ocasional, com margens de acertos e erros questionáveis, mesmo que os que as vendem afirmem serem os dados apurados com bases “científicas”. Argumento que não procede, já que os resultados não são evidenciados nos rigores de uma lógica científica racional, mas apenas uma estatística de relativa consistência. Servem mais como instrumento de manipulação para induzir eleitores indecisos e inseguros a fazer o jogo dos interessados, em especial o da Idiotizacão Coletiva: “Votarei neste porque ele está ganhando nas pesquisas e para não PERDER o meu voto!” Não é, pois, um voto consciente baseado no histórico, postura ética ou propostas dos candidatos.
Com isso lucram os que pagam (e alto) pelas pesquisas e os institutos que usam todo o processo eleitoral exclusivamente em benefício próprio. Um desvirtuamento pernicioso e que não é coibido pela Justiça Eleitoral. Espera-se que na reforma política proíbam a sua divulgação PÚBLICA, dando conhecimento somente aos que encomendarem, pois se trata de um crime de lesa-pátria!
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