Sempre somos alertados pelos médicos de que o estresse é ruim para o coração. Agora, um estudo publicado esta semana no Journal of Clinical Endocrinology & Metabolismtraz mais evidências científicas que comprovam a relação entre estresse e problemas cardíacos. Em pesquisa com 861 idosos, especialistas holandeses observaram que altos níveis de cortisol - conhecido como hormônio do estresse - na urina estão associados a um grande aumento nos riscos de morte por doença cardiovascular alguns anos depois.
De acordo com os autores do estudo, os participantes com maiores níveis de cortisol na urina tinham cinco vezes maior probabilidade de morrer por infarto, derrame ou outra causa cardiovascular em um período de seis anos, comparados aos participantes com menores níveis do indicador de estresse. E esse maior risco foi observado tanto entre aqueles que já tinham doença cardíaca no início do estudo quanto naqueles que não tinham essa condição.
“Na verdade, estamos surpresos em descobrir que a associação é tão forte”, destacou a pesquisadora Nicole Vogelzangs. “Os níveis de cortisol em idosos são, claramente, preditores de morte por causas cardiovasculares, mas não são preditores de morte por outras causas”, completou a líder do estudo. Os especialistas destacam, ainda, que mais estudos são necessários para determinar se a medida dos níveis do hormônio pode ser utilizada na prática clínica para avaliar o risco cardíaco.
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