Os bancários da Paraíba e a classe patronal terão na próxima quarta-feira (22) mais uma rodada de negociações que pode definir o reajuste salarial e outras reivindicações da categoria. Na última audiência nada ficou decidido. Se quarta-feira as duas partes não chegarem a um acordo os bancários prometem greve geral a partir do dia 29.
O Comando Nacional já decidiu orientar os sindicatos a realizarem assembléias no dia 28 para discutir e deliberar sobre a proposta que vier a ser apresentada pela Fenaban. Em caso de rejeição da proposta, a categoria poderá deflagrar greve a partir do dia 29, por tempo indeterminado.
"Essa postura intransigente das empresas está empurrando os bancários para a greve", adverte Carlos Cordeiro, presidente da Contraf-CUT e coordenador do Comando Nacional de Greve. O presidente do Sindicato dos Bancários da Paraíba (Seeb-PB), Marcos Henriques e Silva, já havia sinalizado com a greve no início da semana. “Se não tiver acordo entraremos em greve antes das eleições”, frisou.
As principais reivindicações da categoria são reajuste de 11%, melhoria na Participação nos Lucros e Resultados (PLR), valorização dos pisos salariais, elevação dos auxílios refeição/alimentação e creche/babá, combate às metas abusivas, fim do assédio moral, plano de carreiras, cargos e salários em todos os bancos, proteção ao emprego, mais contratações, auxílio-educação e segurança contra assaltos.
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