O papa Bento 16 abriu neste domingo (1) a procissão diante do caixão de João Paulo 2º, instalado dentro da basílica de São Pedro, no Vaticano, logo após o fim cerimônia de beatificação do papa polonês. O caixão ficará exposto para a veneração dos fiéis no altar central da basílica e depois será colocado de forma definitiva na capela de São Sebastião, ao lado da Pietà de Michelangelo.
João Paulo 2º foi proclamado beato às 10h38 (5h38 em Brasília), enquanto os presentes na Praça de São Pedro e nas ruas e praças adjacentes romperam em aplausos que duraram vários minutos, enquanto soava uma música sacra. A beatificação é a etapa anterior à canonização.
O papa Bento 16 elogiou o novo beato por ter tido "a força de um gigante" para "inverter" a tendência da "sociedade, da cultura e dos sistemas político e econômicos" de abandonar o cristianismo. "Ajudou os cristãos de todo o mundo a não ter medo de serem chamados de cristãos, de pertencer à Igreja, de falar do Evangelho", disse.
Em sua homília, Bento 16 também explicou que decidiu acelerar o processo de beatificação por conta da grande veneração popular por João Paulo 2°. "Passaram-se seis anos desde o dia em que nos encontrávamos nesta praça para celebrar o funeral do papa João Paulo 2°. Já naquele dia sentíamos pairar o perfume de sua santidade, tendo o povo de Deus manifestado de muitas maneiras a sua veneração por ele. Hoje nos nossos olhos brilha, na plena luz de Cristo ressuscitado, a amada e venerada figura de João Paulo 2º. Seu nome junta-se à série de santos e beatos que ele mesmo proclamou durante os quase 27 anos de pontificado."
Logo após a proclamação do novo beato, um grande retrato de João Paulo 2° foi exposto na fachada da Basílica, sob os aplausos da multidão e o papa Bento 16 recebeu a relíquia que contém o sangue de Karol Wojtyla e a beijou.
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