Os famosos comprimidos da aspirina - largamente utilizados como analgésicos, antitérmicos, anti-inflamatórios e anticoagulantes -, podem ajudar os pacientes com câncer de próstata a viver mais, segundo estudo apresentado nesta semana no encontro da American Society for Radiation Oncology. De acordo com os autores, os pacientes tratados com cirurgia ou radiação podem reduzir seus riscos de morte por câncer, tomando aspirina ou outro anticoagulante.
Em pesquisa com mais de 5 mil homens que tiveram o câncer de próstata sem disseminação para outros órgãos, os especialistas descobriram que aqueles que tomavam anticoagulantes tinham o risco de morte de 4% em dez anos, enquanto aqueles que não usavam esses remédios tinham essa taxa em 10%. E, segundo os pesquisadores, os homens com câncer de próstata de maior risco se beneficiavam ainda mais com esse tratamento.
“As evidências têm mostrado que os anticoagulantes podem interferir no crescimento e disseminação do câncer”, destacou o pesquisador Kevin Choe, da Universidade do Texas, nos EUA. “Os benefícios foram mais proeminentes com o uso de aspirina do que com outros anticoagulantes. E os resultados desse estudo são promissores. Entretanto, mais estudos são necessários antes que a adição da aspirina na terapia para câncer de próstata se torne um tratamento padrão”, concluiu o especialista.
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