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terça-feira, 17 de setembro de 2013

Morte por problemas na gravidez preocupa na Paraíba; mais de 200 mulheres perderam a vida em 10 anos

Morte por problemas na gravidez preocupa na Paraíba; mais de 200 mulheres perderam a vida em 10 anos

Em um período de quase 10 anos, a Paraíba já contabiliza mais de 200 casos de mulheres que perderam a vida em virtude de problemas decorrentes de uma gravidez. Conforme definição do Ministério da Saúde, entende-se por morte materna os casos em que o óbito ocorreu durante a gestação ou até 42 dias após o termino dela.

Só em 2013, conforme dados da Secretaria de Saúde, já foram notificadas 24 mortes no Estado, sendo a capital, João Pessoa, a que mais registrou óbitos, com um total de sete casos. Em seguida aparecem os municípios de Campina Grande, Guarabira e Araruna, cada um com dois casos. Além deles, aparecem no ranking da secretaria outros 11 municípios, cada um com o registro de uma morte.

Considerando o período entre 2004 e os primeiros oito meses de 2013, os números da Secretaria de Estado da Saúde apontam o registro de 239 mortes maternas em toda a Paraíba.

No que se refere às principais causas das mortes maternas computadas este ano, os dados da secretaria apontam a hipertensão, a infecção puerperal e os casos em que há anormalidades na contração uterina como as que mais mataram gestantes, cada uma com o registro de quatro casos.

Em seguida aparecem os quadros de hemorragia, que resultaram na morte de três mulheres.

Já em relação à faixa etária das mortes, a maior incidência dos casos em 2013 foi entre mulheres de 20 e 29 anos (11 casos) e de 30 a 39 anos (10 casos).

Para o médico obstetra Mário de Oliveira Filho, a maior incidência de mortes nessas faixas etárias ocorre porque esse é o período mais fértil da vida da mulher, o que naturalmente representa uma maior quantidade de gestações nessa faixa etária.

Apesar disso, segundo ele, a maior preocupação dos médicos está nas faixas etárias abaixo dos 20 anos e acima dos 35, que são as épocas extremas, em que a mulher é muito jovem ou está acima da idade fértil para ter filhos. “Apesar de toda gravidez necessitar de cuidados, as mães correm maiores riscos nessas faixas etárias, onde os problemas tendem a ocorrer de forma mais acentuada durante a gestação”, explicou.
redução de óbitos.

Ao avaliar os números de mortalidade materna, a coordenadora da Área Técnica da Saúde da Mulher na Paraíba, Fátima Moraes, disse que o número obtido nos primeiros oito meses deste ano é considerado aceitável, tendo em vista que, até então, é menor que o registrado em todo o ano de 2012, quando ocorreram 27 mortes.

Apesar disso, salientou ela, a Paraíba ainda não está dentro dos parâmetros de mortalidade materna determinados pela Organização Mundial da Saúde (OMS), que considera aceitável uma razão de morte materna que varie entre 10 e 20 casos para cada 100 mil nascidos vivos.

“A Razão de Mortalidade Materna (RMM) da Paraíba em 2012 foi de 44 óbitos para cada 100 mil nascidos vivos. Já em 2009 esta razão era 55 óbitos em cada 100 mil nascidos vivos, ou seja, tivemos uma redução de 20% nos últimos três anos”, explicou a coordenadora, ao destacar que o objetivo do Estado é reduzir esse número em 5% a cada ano, até 2015.

Segundo ela, a meta tem por base um planejamento da Organização das Nações Unidas (ONU), que estabeleceu como um dos objetivos do milênio reduzir em três quartos, até 2015, o número de mortes maternas.

“Estamos buscando nos adequar à meta das Nações Unidas, que considera aceitável uma razão de 35 óbitos maternos para cada 100 mil nascidos vivos”, explicou Fátima Moraes, ao ressaltar que ainda não é possível saber se o Estado conseguirá sua meta de reduzir, já em 2013, os 5% previstos pela Secretaria de Saúde.
Da Redação
com Déborah Souza

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