Tudo começou quando Ary Borges,
morador de Maringá (norte do Paraná), resgatou um casal de tigres em um
circo em 2005. Hoje, ele, a esposa, filhas, e a neta de dois anos de
idade convivem com 10 feras dentro de casa. O sonho de Borges é
construir um parque para abrigar os bichos de maneira mais adequada.
Borges
nunca temeu pela convivência entre os animais e sua família. "Basta dar
amor e respeito e os animais te darão isso de volta", explica ele. Cada
tigre pesa entre 300 e 400 quilos e são capazes de matar uma pessoa com
uma mordida. Mas na casa da família Borges, os moradores alimentam os
tigres diretamente na boca.
Até
completar um ano de idade, os bichos ficam dentro da casa. Com o
crescimento, eles tentam pular o muro para as casas vizinhas.
A
solução foi deixá-los em um recinto fechado e soltar os animais após o
horário comercial. Assim, eles podem nadar, brincar e gastar energia,
conforme explica uma das três filhas de Borges.
Para
alimentar as 10 feras, o custo mensal é de R$ 50 mil. Entre familiares e
profissionais, são 10 pessoas na equipe que cuida dos tigres e leões.
Para
arcar com esses custos, eles abrem a casa para visitas e cobram R$ 1,5
mil para cada grupo de seis pessoas. Os bichos também fazem fotos e
participam de filmes e novelas.
No
entanto, a família briga com o Ibama para manter os animais. O órgão
exige a castração para que eles sejam mantidos em cativeiro.
Já
a família Borges teme a extinção da espécie. Borges não imagina se
desfazer deles: "são parte da família", afirma o criador dos animais. É
amor ou loucura?
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