Pesquisadores da Universidade Inonu, na Turquia, recolheram amostras de 200 telefones celulares. Dentre eles, 67 pertenciam a profissionais médicos e 133 eram de pacientes, seus visitantes ou acompanhantes.
Os pesquisadores encontraram patógenos (microorganismos causadores de doenças) em 39,6% dos telefones do grupo de pacientes e em 20,6% dos celulares dos profissionais. Em depoimento, os autores disseram que “os tipos de bactérias que foram encontradas nos celulares dos pacientes e os seus padrões de resistência foram muito preocupantes”. Em sete dos telefones dos pacientes os pesquisadores encontraram patógenos resistentes a múltiplas drogas (como a Staphylococcus aureus). Organismos semelhantes não foram encontrados nos telefones dos profissionais.
“Alguns pesquisadores reportaram que os celulares de profissionais médicos podem ser uma fonte em potencial de patógenos bactericidas no ambiente hospitalar”, dizem os autorres. ”Nossos achados sugerem que os celulares de pacientes, acompanhantes e visitantes representam um risco mais alto para colonização patogênica nosocomial do que os de profissionais da saúde”. Os pesquisadores acreditam que medidas específicas podem ser necessárias para o controle dessa ameaça.
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