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quinta-feira, 6 de junho de 2013

Safra de grãos na Paraíba deve ter redução de 69,3% por conta da seca

A safra de grãos da Paraíba neste ano deve sofrer uma queda de 69,3% em relação ao que foi previsto em fevereiro. A queda é motivada pela redução da área cultivada no estado no mês de maio, que foi 57% abaixo do que havia sido registrado em fevereiro, de acordo com o Grupo de Coordenação das Estatísticas Agropecuárias da Paraíba (GCEA-PB). A nova previsão é de que a safra seja de 76.516 toneladas, quando a previsão inicial era de 249.703 toneladas. Os dados fazem parte de relatório divulgado nesta quarta-feira (5) pelo órgão.
Os produtos que apresentam maiores declínios na produção em relação ao levantamento anterior, são arroz (96%), algodão (81%), milho (75,9%), feijão (59,9%), fava (27%) e amendoim (16%). O levantamento, no entanto, não contabiliza perdas nas áreas do Litoral e do Agreste, uma vez que ainda existe possibilidades de chuvas regulares nestas regiões até o final de agosto.
O quadro, conforme o relatório, é provocado pela estiagem, já que o quadro climático pode ser considerado como seco, uma vez que as precipitações ficaram muito abaixo da média, “nem chegando a possibilitar o plantio das lavouras de milho, arroz e feijão naqueles municípios que se destacam como maiores produtores destas culturas”. De acordo com a AESA, as maiores reduções de chuva em relação à média histórica foram observados em Patos (68% menos chuvas), Piancó (48%), Pombal (47%), Souza (40%) e Itaporanga( 39%).

Já na região do agreste e litoral, onde o período de chuvas se encerra em agosto e as chuvas se concentram entre junho e julho, o comportamento dos agricultores ainda é otimista, de acordo com o relatório. “Tem-se observado a ocorrência de chuvas desde a segunda quinzena de maio e a continuar essa tendência, estima-se uma estação chuvosa normal. Animados com a perspectiva de uma boa safra, grande parte dos agricultores estão recebendo sementes e preparando o solo para o plantio das culturas de feijão, milho, fava e amendoim”, destaca o documento. Mesmo nestas regiões, as chuvas têm sido abaixo da média: Alhandra (1,0%), João Pessoa (36%), Areia (30%), Mamanguape (62%) e Campina grande (30%).
Com a falta de chuvas, o volume de água acumulada nos reservatórios também é fator de preocupação, já que “o período chuvoso não foi suficiente para abastecer a população por mais um ano de seca”. A fim de tranquilizar a população, a Defesa Civil Estadual aumentou a contratação de carros-pipa para fornecer água aos locais com mais escassez. Atualmente, 183 municípios estão com situação de emergência decretada por conta dos prejuízos do segundo ano de seca.
As informações do relatório foram obtidas pela rede de coleta do IBGE, mediante consulta às Comeas, constituídas por Produtores Rurais, Secretarias Municipais de Agricultura, Instituições Oficiais de Crédito e Técnicos da Emater-PB, que juntos realizaram estimativas das áreas em produção ou destinadas a novos cultivos em todos os municípios da Paraíba. Ao todo foram obtidos dados referentes a 39 produtos cuja área explorada alcança um total de 388.117 hectares, dos quais 153.957 são ocupados com lavouras temporárias e 234.160 de culturas permanentes.

Com G1 PB

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