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quinta-feira, 13 de junho de 2013

Investimentos do governo do Estado elevam produção do couro em 25% no Cariri

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O Governo do Estado, por meio do Empreender Paraíba, incentiva a produção de couro na região do Cariri. Na cidade de Cabaceiras, o volume de negócios do Curtume Coletivo Miguel de Sousa Meira, no Distrito de Ribeira, aponta o aquecimento do setor. Desde meados de 2012, os investimentos em equipamentos trouxeram mais qualidade ao couro semi-acabado e elevação de 25% na produção.

Para o gerente executivo do Empreender-PB o programa contribuiu para o crescimento econômico da região e, consequentemente, na melhoria de vida das pessoas. “O Empreender PB auxiliou não só na compra de maquinário e equipamentos, mas na melhoria de vida das pessoas da comunidade, haja vista que antigamente os adolescentes migravam para os grandes centros e deixavam para trás suas famílias e hoje com o auxilio do governo do Estado, através do Empreender PB, esse movimento de migração acabou. Acreditamos que a melhoria tem que ser não só na parte financeira, mas também no social”, afirmou o gerente.

O diretor-presidente da Cooperativa dos Curtidores e Artesãos em Couro de Ribeira, José Carlos de Castro, comemora os resultados. “São 287 pessoas, 55 famílias e 72 sócios que vivem exclusivamente do curtimento de couro e do artesanato”, afirma. O empréstimo do Empreender Paraíba foi no valor de R$ 240,8 mil para a compra de novos maquinários e a instalação de outras máquinas adquiridas anteriormente pela Cooperativa que tem nome fantasia 'Arteza'.

“Nossa produção estava devagar. Com o dinheiro do Empreender, compramos as máquinas que faltavam e colocamos para funcionar as demais. Antes a gente curtia 4 mil peles de cabra, ao mês, e hoje a produção chega a 7,5 mil unidades/mês com a perspectiva de mais aumento”, calculou José Carlos.

Ele afirma que o couro de caprino, no processo de curtimento vegetal adotado pelo Curtume de Ribeira, é um dos melhores do país, praticamente sem odor. A pele é comprada na Paraíba, Pernambuco, Rio Grande do Norte e Ceará. Depois do curtimento é vendida para vários Estados do Brasil. Para não faltar matéria-prima, os cooperados ainda contam com fornecedores de outros Estados.

Antes da cooperativa as pessoas disputavam o mercado individualmente e há 14 anos passaram a ter mais lucro com o associativismo. Na região de Cabaceiras, o cultivo do alho era a principal fonte de renda no passado, hoje substituído pelo curtume. A cultura do couro é centenária em Ribeira. Houve uma época que a região tinha quinze curtumes e pequenas fábricas artesanais. Para manter a atividade, a comunidade optou pelo cooperativismo e alavancou os negócios.

“Hoje cada um já tem seu salário tranquilo, os mais antigos têm renda média mensal de R$ 1.500,00 e os iniciantes a partir de R$ 270,00 mas a média é o salário mínimo. A renda não é fixa. Aqui se ganha por produção. Ganha mais quem produz mais”, acrescenta o presidente da cooperativa. A grande maioria dos cooperados tem motocicleta, carro e casa própria. Muitos jovens estão investindo em cursos de nível superior.

Vitrine - O Programa de Artesanato da Paraíba é uma das vitrines da Arteza. Os artesãos do Distrito de Ribeira viajam o país em feiras e eventos, onde divulgam e vendem seus produtos. “A gente vende para Brasília, para clientes do Rio de Janeiro, São Paulo e Rio Grande do Sul”, diz José Carlos de Castro. Ele adianta que está prestes a fechar negócios com empresas da cidade de Franca-SP, importante polo de calçados.

Beneficiamento - A cooperativa compra o couro conservado no sal. O curtimento inclui lavagem, retirada do pelo, descarne e a parte final que é o curtimento e a graxa. Depois de secar, a matéria-prima chega ao estágio de couro cru, quando está apto a ser tingido. A lavagem do couro dura, em média, quatro horas. Em seguida, o couro recebe óleo vegetal para amaciá-lo. Depois da secagem, as peças passam pelas prensas para a retirada dos pelos. Como produto final, o couro se transforma em bolsas, sela, calçados, carteiras, chaveiros, cintos, roupas, dentre outros produtos.

O couro utilizado é praticamente de caprinos. O de origem bovina representa um percentual em torno de 10%. para dar maior visibilidade aos seus produtos a Arteza pretende criar uma loja virtual.

Turismo – O curtume do Distrito de Ribeira recebe turistas de todo Nordeste e até do exterior. As pessoas quando chegam em Cabaceiras, na lojinha da Arteza, podem ir até o curtume, que fica a cinco quilômetros da cidade. Em João Pessoa, a loja fica no Mercado de Artesanato Paraibano, no bairro de Tambaú.

Secom-PB

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