Melissa Nelson era assistente em um consultório dentário havia mais de dez anos. Até que o chefe dela, James Knight, decidiu demiti-la por considerá-la muito atraente, o que estaria colocando em risco o casamento dele.
Melissa decidiu processar o ex-patrão, mas a Suprema Corte do estado de Iowa considerou que não houve discriminação sexual. Nos últimos seis meses, os dois trocavam mensagens de texto frequentemente. Em uma delas, o dentista chegou a comentar com a assistente que as roupas que ela usava atrapalhavam a concentração dele.
De acordo com a decisão, a atração irresistível que o dentista sentia por Melissa estava provocando ciúmes na mulher dele, que teria exigido a demissão da funcionária. Por isso, para os sete juízes, todos homens, a demissão não infringiu a lei.
Melissa ficou arrasada com a decisão. "Agora não tenho como apelar. A Suprema Corte é a instância mais alta a que posso chegar", afirmou ela.
Mãe de duas crianças, Melissa disse que via o ex-patrão como um pai e que ficou chocada com os motivos da demissão e com a decisão da Suprema Corte.
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