"Elas, as mulheres
rendeiras do Cariri da Paraíba, nos dão uma lição eterna de vida"
Confira a coluna de Evaldo Gonçalves: Cariri: renda para o mundo
Se, por sua vez, a universidade de Sumé está ensinando a plantar soja para exportá-la para o mundo, o Cariri da Paraíba já abastece o Brasil e a Europa com rendas renascenças, ali produzidas. Em São João do Tigre, Zabelê, Camalaú, Monteiro e São Sebastião do Umbuzeiro as suas mulheres rendeiras mantém uma tradição de mais de cem anos, trazida por freiras missionárias, tendo como berço Burano, em Veneza, na Itália.
Estilistas brasileiros, europeus, japoneses e norte-americanos já desfilam em suas passarelas suas criações em renda, tipo renascença, como artigo de luxo, e já se foi o tempo em que Maria Bonita ensinava a fazê-la para aprender a namorar. Agora, a renda feita no Cariri da Paraíba é matéria de exportação submetida às variações do Euro e do Dólar, como o ferro, a soja, o petróleo, a carne e o frango.
Há de se fazer justiça não só ao trabalho beneditino das rendeiras do Cariri, mas ao papel importante, nesse processo de produção de tão sofisticado produto, que tiveram e têm as Cooperativas em que se associaram suas artífices, bem como o Sebrae e o Programa de Artesanato da Paraíba, que promovem a respectiva qualificação profissional, defendendo, ainda, os seus interesses financeiros, na árdua missão de superarem as dificuldades do meio, com muito engenho e arte.
Estão se preparando, todas elas, para invadir, em 2013 e 2014, as capitais das Copas das Confederações e do Mundo, com suas produções de rendas renascenças, com preços competitivos ao agrado dos bolsos dos turistas que nos visitarão, comprando na fonte produtos originais sem as variações cambiais.
Elas, as mulheres rendeiras do Cariri da Paraíba, nos dão uma lição eterna de vida: sem desprezarem a ciência, a inovação e a tecnologia, e suas ações benfazejas em favor do emprego e dos valores do conhecimento. Com humildade e disciplina são capazes de conviver com os rigores do subdesenvolvimento econômico, guardando os paradigmas do trabalho digno. Que não falte apoio do Governo e das Entidades, com vistas à multiplicação desses esforços e desses exemplos de vida dados pelas valorosas mulheres rendeiras do Cariri!
VITRINE DO CARIRI
Evaldo Gonçalves
rendeiras do Cariri da Paraíba, nos dão uma lição eterna de vida"
Confira a coluna de Evaldo Gonçalves: Cariri: renda para o mundo
Se, por sua vez, a universidade de Sumé está ensinando a plantar soja para exportá-la para o mundo, o Cariri da Paraíba já abastece o Brasil e a Europa com rendas renascenças, ali produzidas. Em São João do Tigre, Zabelê, Camalaú, Monteiro e São Sebastião do Umbuzeiro as suas mulheres rendeiras mantém uma tradição de mais de cem anos, trazida por freiras missionárias, tendo como berço Burano, em Veneza, na Itália.
Estilistas brasileiros, europeus, japoneses e norte-americanos já desfilam em suas passarelas suas criações em renda, tipo renascença, como artigo de luxo, e já se foi o tempo em que Maria Bonita ensinava a fazê-la para aprender a namorar. Agora, a renda feita no Cariri da Paraíba é matéria de exportação submetida às variações do Euro e do Dólar, como o ferro, a soja, o petróleo, a carne e o frango.
Há de se fazer justiça não só ao trabalho beneditino das rendeiras do Cariri, mas ao papel importante, nesse processo de produção de tão sofisticado produto, que tiveram e têm as Cooperativas em que se associaram suas artífices, bem como o Sebrae e o Programa de Artesanato da Paraíba, que promovem a respectiva qualificação profissional, defendendo, ainda, os seus interesses financeiros, na árdua missão de superarem as dificuldades do meio, com muito engenho e arte.
Estão se preparando, todas elas, para invadir, em 2013 e 2014, as capitais das Copas das Confederações e do Mundo, com suas produções de rendas renascenças, com preços competitivos ao agrado dos bolsos dos turistas que nos visitarão, comprando na fonte produtos originais sem as variações cambiais.
Elas, as mulheres rendeiras do Cariri da Paraíba, nos dão uma lição eterna de vida: sem desprezarem a ciência, a inovação e a tecnologia, e suas ações benfazejas em favor do emprego e dos valores do conhecimento. Com humildade e disciplina são capazes de conviver com os rigores do subdesenvolvimento econômico, guardando os paradigmas do trabalho digno. Que não falte apoio do Governo e das Entidades, com vistas à multiplicação desses esforços e desses exemplos de vida dados pelas valorosas mulheres rendeiras do Cariri!
VITRINE DO CARIRI
Evaldo Gonçalves
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