Os produtores brasileiros vão começar a adotar um novo manejo que adota o uso de dez tecnologias para estimular a produção na pipericultura. No conjunto, as tecnologias disponíveis aumentam a produção e a longevidade do cultivo, além de melhorarem a qualidade do produto final, tornando a pipericultura mais rentável e competitiva para exportação.
O líder do projeto, pesquisador Oriel Filgueira de Lemos, informa que o projeto "Adoção de boas práticas para aumento da produtividade e qualidade da pimenta-do-reino, será implantado no Estado do Pará". A execução é da Embrapa em estreita parceria com a Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado do Pará - Emater/PA.
Isso se deve ao fato de que o estado do Pará representa 80% da área plantada no País, sendo o maior produtor nacional, antes do Espírito Santo, Bahia, Minas Gerais, São Paulo e Rio de Janeiro, mas a média de produtividade é inferior a 2,5 quilos de pimenta preta por planta. "No entanto, já existem tecnologias disponíveis que permitem obter uma produção superior a 3,5 quilos de pimenta preta por planta e aumentam a longevidade de cultivo. Esta realidade expressa a necessidade de toda a cadeia produtiva adotar práticas agrícolas que aumentem a produtividade e a qualidade do produto", argumenta Oriel Lemos.
O Brasil é um dos principais produtores de pimenta-do-reino (Piper nigrum L.), oscilando entre o terceiro e o quarto lugar entre os outros três países produtores: Vietnam, Indonésia e India. No período de um ano entre agosto de 2011 e agosto de 2012, as divisas brasileiras com a cultura ultrapassaram 200 milhões de dólares, com 50 mil toneladas exportadas e área plantada de 20 mil hectares.
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