Quase dois terços das mulheres sofrem algum problema sexual, incluindo falta de libido e de satisfação, segundo estudo publicado na edição de agosto do British Journal of Urology. Avaliando 587 mulheres com idades entre 18 e 95 anos atendidas em uma clínica urológica em Nova Jersey, EUA, os pesquisadores descobriram que 63% das mulheres sofrem de disfunção sexual. E esses problemas parecem aumentar com a idade, a menopausa e o uso de alguns antidepressivos.
Os resultados indicaram que a principal disfunção sexual apresentada pelas mulheres é a falta de desejo sexual (47% dos casos), seguida de problemas com o orgasmo (45%), questões de excitação (40%), falta de satisfação (39%), falta de lubrificação (37%) e dor (36%). E, entre os principais fatores de risco para as disfunções, os especialistas destacam, além da idade avançada, histórico de abuso sexual ou de infecções sexualmente transmissíveis, depressão, menor status socioeconômico, pior saúde física e menor experiência sexual.
“A disfunção sexual pode ter um efeito importante na qualidade de vida da mulher. Autoestima, senso de completude e relacionamentos podem ser seriamente e adversamente afetados, tendo um pesado custo emocional”, destacou Debra Fromer, da Universidade Hackensack. “Por isso, é tão importante assegurar que os problemas sejam identificados e tratados sempre que possível. Por exemplo, numerosos tratamentos com hormônios e outras drogas podem beneficiar as mulheres com disfunção sexual”, concluiu.
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