Os irmãos estavam bem humorados, mas criticaram o programa da Globo e o Prêmio Multishow de Música Brasileira.
A dupla Zezé Di Camargo e Luciano lançou nesta sexta-feira em São Paulo o livro Dois Corações e Uma História, que traz fotos inéditas da dupla em turnê por diversas cidades e também fotos do começo da carreira e de Zezé e Luciano em momentos íntimos com a família. O livro também traz depoimentos inéditos da dupla.
Na entrevista coletiva, seguida por sessão de autógrafos que reuniu mais de 300 fãs na sede da Editora Abril, os irmãos falaram sobre o livro, mas abordaram outros assuntos, como a recusa em participar da edição desde ano do Criança Esperança. A dupla não poupou críticas ao formato adotado pelo programa da Rede Globo desde 2009. "sabemos de outros artistas que recusaram porque não concordaram com o formato. No ano passado já participamos, meio a contragosto. Acho complicado o artista ser tolhido no seu direito de cantar a música que quiser, que é a que o povo que tá assistindo conhece. Ano passado fizemos uma música que não tinha nada a ver com a gente, aí tivemos que ensaiar, e a gente tinha nossa agenda, tivemos que encaixar o Criança Esperança no meio. Neste ano achamos melhor ficar com nossos compromissos", afirmou Zezé. Luciano disse que respeita a decisão da Globo de fazer um formato diferente, em forma de musical. "Mas acho que eles vão perder audiência, acho que deveriam continuar com uma coisa mais popular", ressaltou.
Perguntados sobre terem sido premiados pela primeira vez no Prêmio Multishow de Música Brasileira, os irmãos também criticaram o prêmio. "Acho que falta no Brasil uma premiação feita pelo mercado, que mostre os artistas que vendem mais, que mais tocam no rádio", opinou Zezé. Luciano foi ainda mais incisivo. "Acho que o Prêmio Multishow não é sério. Não estou criticando o Multishow, mas fica muito vago, você dispuita com artistas com fãs mais jovens, que ficam o dia todo no computador. Um prêmio sério deveria ter uma junta que analisasse os artistas. Acho que o prêmio está aquém do que deveria haver no Brasil", disse. Ele tentou amenizar o tom, dizendo que não queria comprar briga com ninguém. "Mas já comprou", emendou Zezé.
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