Respostas negativas às situações sociais mais estressantes podem estar associadas a maiores níveis de inflamação e a maior risco de doenças, segundo recente estudo da Universidade da Califórnia, nos Estados Unidos. De acordo com os autores, certos mecanismos neuronais no cérebro estão associados à resposta do organismo ao estresse social, e, no caso de inflamação, há um aumento no risco de uma variedade de doenças, incluindo asma, artrite, doença cardiovascular, depressão e alguns tipos de câncer.
A pesquisa analisou amostras da boca e exames de imagem cerebral de 54 homens e 70 mulheres submetidos a situações estressantes em laboratório, incluindo discursos em público e a realização de testes mentais de aritmética em frente a uma plateia de rejeição de pessoas com jaleco branco. E indicou que aqueles que tinham maior atividade neural durante a rejeição social também apresentavam maiores níveis de marcadores inflamatórios.
“Pelo que sabemos, este é o primeiro estudo a identificar os mecanismos neurocognitivos que podem estar envolvidos nas respostas inflamatórias ao estresse social agudo”, concluiu o pesquisador George Slavich.
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