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segunda-feira, 18 de novembro de 2013

Uma semente de melancia resistente a praga do oídio

O fruto da BRS Opara é arredondado, tem casca verde escura com estrias claras e boa resistência ao transporte, pela grossura da casca. A polpa é levemente crocante e com alto teor de açúcares - em torno de 12 graus brix segundo medida científica. Os frutos dessa variedade são grandes e alcançam peso que varia entre 11 e 14kg. Para Rita de Cássia, este conjunto de qualidades torna a Opara uma variedade com grande potencial nos sistemas de cultivo irrigados do semi-árido e nas principais áreas de produção da cultura no país.
 
A resistência ao oídio, doença fúngica, é uma inovação que confere bom potencial para cultivo da melancia Opara nas principais áreas de cultivo no país. Para a pesquisadora Rita de Cássia Souza Dias, da Embrapa Semi-Árido, esta variedade, que alcança produção de 40 a 60 t/ha, com menor uso de agrotóxicos, traz benefícios econômicos e ambientais e torna mais sustentáveis os sistemas de produção da cultura.
 
As qualidades produtivas e comerciais dessa melancia são o resultado de um trabalho de pesquisa que reuniu especialistas da Embrapa Semi-Árido, Embrapa Rondônia e Universidade do Estado da Bahia.
O nome "Opara" é uma homenagem ao modo como os índios se referiam ao rio São Francisco antes da colonização do Brasil pelos portugueses. No seu desenvolvimento, os pesquisadores utilizaram técnicas de melhoramento genético a partir de um cruzamento inicial entre as boas características comerciais da variedade Crimson Sweet – a mais cultivada em todo o Brasil – e um fruto coletado em área de caatinga sem qualquer valor para o mercado, mas que possuía genes que manifestavam resistência ao oídio.
 
O oídio se manifesta no momento em que a planta começa a formar os frutos. Os sintomas aparecem nas folhas que evoluem até ficarem totalmente secas, afetando a produção e a qualidade das melancias, que ficam menos saborosas e com menor valor comercial. Nos cultivos comerciais, o controle do fungo que causa a doença é feito com o emprego intensivo de agrotóxicos. Por produzir frutos livres desta doença, reduz-se também a quantidade de agrotóxicos aplicados na cultura, resultando em menores custos de produção e os riscos de contaminação ambienta

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