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quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

Pesquisadores conseguem fazer abelhas Rainhas em laboratório


A constatação já pode ser confirmada: Rainhas de abelhas sem ferrão podem ser produzidas em larga escala, através de estímulos em laboratório. Foi o que descobriram os pesquisadores da Embrapa Amazônia, da Universidade de São Paulo e da Universidade do Semi-árido . Eles desenvolveram um trabalho onde as Larvas que dariam origem a operárias são retiradas da colônia e superalimentadas em laboratório até se desenvolverem em rainhas. Dessa forma, é possível produzir milhares de rainhas a partir de uma única colônia matriz.
O trabalho foi divulgado num artigo dos pesquisadores Cristiano Menezes, da Embrapa Amazônia Oriental; Ayrton Vollet-Neto, da Universidade de São Paulo; e Vera Imperatriz Fonseca, da Universidade Federal Rural do Semi-Árido.
Embora a técnica tenha sido desenvolvida pela pesquisadora Conceição Camargo há cerca de 40 anos, os resultados ainda eram muito baixos. “A meliponicultura, que é a criação de abelhas sem ferrão,  é uma atividade que tem crescido e as colônias disponíveis ainda são insuficientes para atender à demanda”, avalia o pesquisador Cristiano Menezes. Com as inovações da pesquisa ora publicada, colônias poderão ser reproduzidas em larga escala.

Na maior parte dos gêneros de abelhas sem ferrão, a rainha não provém de uma linhagem especial, mas é resultado da maior ingestão de alimentos. “Larvas que comem pouco se tornam operárias e larvas que comem muito geram rainhas”, resume Menezes. Dessa forma, é possível manipular a alimentação das larvas para induzir a formação de rainhas. No ambiente natural, as células onde são depositadas as larvas das futuras rainhas recebem até oito vezes mais alimento do que aquelas destinadas às operárias.
A pesquisa tratou de estudar e aprimorar os protocolos já estabelecidos para criação das larvas de abelhas rainhas. O trabalho foi realizado com a espécie Scaptotrigona depilis, conhecida popularmente como mandaguari. Essas abelhas formam colônias populosas (cerca de 10 mil), produzem grande quantidade de mel e são importantes polinizadoras de culturas agrícolas, como morango e café.
Essa técnica de produção de rainhas in vitro também pode ser usada para a maioria das outras abelhas sem ferrão, entre elas a "abelha mosquito" (Plebeia minima), potencial polinizadora de cupuaçu; a “canudo” (Scaptotrigona postica), potencial polinizadora de rambutã, taperebá, açaí, além de grande produtora de mel; e a “marmelada” (Frieseomelitta varia), espécie ótima para produção de própolis na região amazônica.

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