A constatação já pode ser confirmada: Rainhas de abelhas sem ferrão podem ser produzidas em larga escala, através de estímulos em laboratório. Foi o que descobriram os pesquisadores da Embrapa Amazônia, da Universidade de São Paulo e da Universidade do Semi-árido . Eles desenvolveram um trabalho onde as Larvas que dariam origem a operárias são retiradas da colônia e superalimentadas em laboratório até se desenvolverem em rainhas. Dessa forma, é possível produzir milhares de rainhas a partir de uma única colônia matriz.
O trabalho foi divulgado num artigo dos pesquisadores Cristiano Menezes, da Embrapa Amazônia Oriental; Ayrton Vollet-Neto, da Universidade de São Paulo; e Vera Imperatriz Fonseca, da Universidade Federal Rural do Semi-Árido.
Embora a técnica tenha sido desenvolvida pela pesquisadora Conceição Camargo há cerca de 40 anos, os resultados ainda eram muito baixos. “A meliponicultura, que é a criação de abelhas sem ferrão, é uma atividade que tem crescido e as colônias disponíveis ainda são insuficientes para atender à demanda”, avalia o pesquisador Cristiano Menezes. Com as inovações da pesquisa ora publicada, colônias poderão ser reproduzidas em larga escala.
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