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sábado, 6 de abril de 2013

Lançado o defensivo contra a praga da cochonilha do carmim

Aconteceu na última terça-feira (02), no Garden Hotel em Campina Grande, o lançamento do Galil sc, inseticida de combate à  praga cochonilha de carmim, inseto que já dizimou mais de 60% dos campos de palma na Paraíba e no Nordeste.

O evento, organizado pela Milenia Agrociências, uma das dez maiores companhias de agroquímicos do país, em parceria com a Federação da Agricultura e Pecuária da Paraíba (FAEPA), reuniu autoridades e representantes do setor agropecuário para apresentar o produto que é tido como uma solução real e emergencial para controlar a cochonilha.

Registrado em outubro de 2012 pelo Mapa, depois de 4 anos e meio de luta pelo registro de um produto para a palma forrageira, o novo inseticida representa uma grande vitória para a FAEPA e para os produtores do estado. “Na situação em que nos encontramos hoje, o Galil chega trazendo esperança para o produtor que tem a palma como fonte de alimento para o rebanho. Com o problema da cochonilha controlado, a produtividade vai voltar a crescer e os produtores terão novamente como manter o gado durante a seca”, comemorou o presidente do Sistema FAEPA/SENAR-PB, Mário Borba.


Segundo o presidente da Milenia, Rodrigo Gutierrez, a empresa está em entendimento com o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (SENAR-PB) e o Governo do estado, a fim de planejar e definir as estratégias de orientação aos produtores para aplicação do Galil. “É muito importante que os produtores das áreas mais afetadas pela cochonilha conheçam o produto e a maneira correta de utiliza-lo”. O dirigente também falou da experiência e desafio de trabalhar pela primeira vez no mercado da Paraíba e com a cultura da palma forrageira. “É um estado que conhecemos pouco, mas pelo qual temos grande carinho pelo número de profissionais paraibanos que temos em nossa equipe. As expectativas são as melhores”, afirmou.

Durante o evento, o pesquisador da Embrapa, Edson Lopes, responsável pela pesquisa com o Galil em campos de palma no Cariri paraibano, passou informações técnicas do produto e sua eficácia no combate ao inseto da cochonilha. ”O grande destaque do Galil é que, além de matar o inseto, o produto evita que ele se prolifere”, afirmou Lopes.

O Galil já se encontra disponível para os produtores em uma revenda no município de Santa Rita, nas versões de 1,5 e 2 litros. De acordo com o representante da Milenia no nordeste, Breno Siqueira, o fornecimento do produto por distribuidores de outros municípios do estado devem começar em breve.

Além de diversas autoridades e representantes das principais entidades do setor agropecuário, estiverem presentes no evento, o prefeito de Campina Grande, Romero Rodrigues e o vice-governador da Paraíba, Rômulo Gouveia.

Palma Forrageira

Apelidada de “Ouro Verde”, a palma forrageira é hoje uma das principais alternativas para o setor agropecuário da região semiárida brasileira. A cactácea é a base alimentar para a produção da pecuária, sendo largamente utilizada tanto para a manutenção dos rebanhos bem como na produção leiteira.

O Sistema FAEPA/SENAR-PB, consciente do potencial desta cactácea, vem trabalhando, desde 2005, para disseminar as propriedades da palma, assim como buscar as informações e tecnologias mais atualizadas para tornar esta cultura cada vez mais produtiva e rentável.

Sua utilização cresceu significativamente nos últimos seis anos, especialmente após a introdução da nova metodologia de cultivo adensado pelo Sistema FAEPA/SENAR-PB, que trabalhou na capacitação dos produtores e trabalhadores rurais, utilizando unidades demonstrativas com produtividade de 10 a 12 vezes maior que o sistema tradicional. Mas foi após o VI Congresso Internacional de Palma e Cochonilha, realizado em João Pessoa, que a cultura ganhou visibilidade.

Nos anos seguintes, o cultivo da palma ganhou força e o número de campos cresceu visivelmente. Porém, juntamente com este crescimento, surgiu também uma ameaça: a Cochonilha do Carmim. Pequeno inseto, que mede de 2 a 5 milímetros, se alimenta da seiva dos cactos e que já destruiu mais de 50% da área plantada na Paraíba e outros estados do Nordeste, forçando diversos produtores a vender seus rebanhos e utilizar produtos não registados numa tentativa desesperada de salvar seus campos.

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