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segunda-feira, 22 de abril de 2013

Câncer de fígado mata 395 pessoas na PB; Tratamento caro e falta de transplante dificulta vida de pacientes


Câncer de fígado mata 395 pessoas na PB; Tratamento caro e falta de transplante dificulta vida de pacientesA Paraíba já registrou 395 óbitos por câncer de fígado entre 2011 e 2013. A cada ano são estimados 160 novos casos do tipo no Estado, sendo que 80% deles acometem pessoas com cirrose hepática. Dois hospitais filantrópicos são referência para o tratamento, o Hospital Napoleão Laureano, em João Pessoa e a Fundação Assistencial da Paraíba (FAP), em Campina Grande.

Apesar disso, o tratamento caro e a não realização de tranplantes na Paraíba dificultam a vida de muitos pacientes.

De acordo com a Secretaria Estadual de Saúde (SES), houve 165 mortes pela doença em 2011, 207 em 2012 e 23 este ano. A faixa etária que registrou mais óbitos é de pessoas com mais de 80 anos de idade, cerca de 100, do total.

Conforme o oncologista Igor Lemos, do Hospital Napoleão Laureano, a incidência média anual é de cerca de quatro casos a cada 100 mil habitantes. “Na Paraíba, portanto, estimamos em cerca de 160 casos novos de câncer de fígado ao ano. Mas este número vem crescendo paulatinamente. Cerca de 80% dos casos de câncer de fígado acometem pacientes com cirrose hepática. No caso de pacientes com cirrose estabelecida, a maioria dos casos teria que ser tratada com transplante”, informou.

Contudo, os transplantes de pacientes paraibanos têm que ser feitos na cidade mais próxima, Recife, no estado vizinho de Pernambuco. De acordo com o médico, um hospital da Unimed, em João Pessoa, era o único que realizava o transplante de fígado na Paraíba e chegou a fazer entre 20 e 25 procedimentos em 2009, através do credenciamento com o Sistema Único de Saúde (SUS), mas o serviço acabou sendo suspenso. “Há uma nova luta para que seja retomado com mais afinco, mas para isso deve-se melhorar o sistema de captação, porque profissionais e hospitais habilitados nós temos”, disse.

O médico José Eimar, que faz parte da equipe de transplantes no Hospital da Unimed, afirmou que a unidade está aguardando uma nova autorização do Ministério da Saúde para retornar com os serviços suspensos em outubro do ano passado. Ele contou que o serviço é realizado com um prazo específico, devendo ser renovado cada vez que o prazo se encerra.

MEDICAMENTO

O oncologista Igor Lemos explicou que hoje o único medicamento que possibilita ganho de sobrevida em paciente com câncer de fígado é um quimioterápico, chamado Sorafenibe. Seu custo chega a uns R$ 10 mil ao mês.

“A Constituição Federal diz que saúde é direito de todos e dever do Estado. O SUS repassa aos hospitais de câncer algo em torno de R$ 500 ao mês por cada paciente em tratamento.

Obviamente a conta não fecha. E o médico por uma questão ética não pode se eximir de prescrever ao seu paciente o melhor tratamento disponível”, disse.

Conforme o oncologista e coordenador do Setor de Radioterapia da FAP, Rogério Oliveira, quando o tratamento do câncer exige o uso de medicamento de alto custo e não está disponível na lista autorizada pelo SUS, os pacientes só conseguem a droga quando se impetra uma ação na esfera judicial. Segundo o médico, as referências para o tratamento de câncer de fígado são o Hospital Napoleão Laureano e a FAP, mas o serviço também é oferecido em outras unidades de alta complexidade, como o Hospital Universitário e o Hospital São Vicente de Paula.



Da Redação com Isabela Alencar

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