No dia 30 de abril de
2013, às 17:00 horas, na igreja São José, será oficialmente instalada a
Paróquia São José de Camalaú, pelo Bispo da Diocese de Campina Grande, Dom Frei
Manoel Delson Pedreira da Cruz, se
concretizando assim, um velho e antigo sonho da
comunidade camalauense. Na ocasião tomará posse como primeiro
administrador paroquial, o padre Severino Albino da Silva.
A recém
criada paróquia abrangerá os municípios de Camalaú( incluídos os sítios e o
Distrito de Pindurão) e São João do Tigre( incluídos os sítios e os Distritos
de Cacimbinha e Santa Maria), ficando desvinculada de sua antiga paróquia São Sebastião do Umbuzeiro, a quem pertencia há mais de um século. Ao passar a condição
de sede paroquial, a Igreja de Camalaú melhorará significativamente. Citarei
dois exemplos que demonstram essa importante melhora:
- Um padre passa a residir na cidade
(o que já esta acontecendo), aproximando assim, o contato e a vivência com as pessoas
e as comunidades. Poderá acompanhar o trabalho das diversas pastorais mais de
perto, orientando sempre que necessário. Estará mais presente, conhecerá mais
profundamente os problemas vividos na comunidade em termos de fé e será sempre
uma importante referência;
- Será criada uma secretaria
paroquial e nos livros próprios registrados todos os batismos, crismas, 1ª
eucaristias, casamentos, não precisando nos anos que se seguem, viajarmos a São Sebastião do Umbuzeiro para
pegarmos, por exemplo, uma cópia de batistério ou 2ª via de casamento
religioso;
Para que esse sonho se torna-se possível foi
necessário um longo processo histórico, com a participação de centenas e
centenas de pessoas simples, do povo, que construíram com sua fé e coragem os
caminhos que possibilitaram a instalação da nossa paróquia. Foram os que, para
construir a primeira igrejinha carregavam, literalmente, na cabeça, tijolos e
pedras que buscavam nas proximidades do rio Paraíba, formando uma verdadeira
procissão de homens, mulheres e crianças. Falo dos anônimos que tanto zelo e
amor dedicaram a nossa igreja e na ausência de um padre, celebravam, rezavam,
cantavam e até limpavam, fechavam e abriam as portas do nosso templo, eram
verdadeiras e autênticas igrejas vivas! Foram muitos, os que doaram desde a
mais simples prenda, a uma de grande valia para fazer a construção, reforma,
ampliação ou melhoria no prédio eclesial. Lembro o casal Domingos Ferreira de
Brito e sua esposa que doaram as terras para construir uma igreja nos idos de
1895. Do corajoso José Cardoso da Silva, que construiu a igreja e as primeiras
casas. Dos muitos padres, brasileiros ou não, que numa época de imensas
dificuldades, que fosse a cavalo, andando a pé, e já não muito distante, num
simples carro, sempre marcaram presença e garantiram a perpetuação da fé para
as gerações futuras. Desde o padre.Com Maricélio Januário
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