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terça-feira, 30 de abril de 2013

Paraíba tem 178,6 mil diabéticos; 50% não sabem que tem o mal


Paraíba tem 178,6 mil diabéticos; 50% não sabem que tem o malDez em cada cem paraibanos com mais de 30 anos de idade – 178,6 mil – são diabéticos. Destes, 50% – 89,3 mil – não sabe que tem a doença, segundo estimativa da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia – Regional Paraíba (SBEM-PB). Dados do Datasus apontam que o diabetes vem avançando no Estado.
Entre 2003 e 2012, o total de pessoas acompanhadas pelo sistema Hiperdia – que cadastra e acompanha portadores de hipertensão arterial e diabetes via SUS – aumentou 28,85%, saltando de 662 para 853. As mortes também cresceram, saindo de 844 em 2003 para 1.929 no ano passado, um aumento de 128,5%, somando 13.867 óbitos em dez anos. Só este ano, 288 pessoas morreram em decorrência da doença.
Entre os adultos, conforme o endocrinologista João Modesto, presidente da SBEM-PB, predomina o tipo 2 da doença, que em 2003 era de 492, no Hiperdia, e aumentou para 622 no ano passado, configurando uma expansão de 26%; já o tipo 1 é mais comum em crianças e adolescentes, e exige doses diárias de insulina. A quantidade de pessoas acompanhadas pelo sistema com este tipo da doença era de 170 em 2003 e passou para 231 em 2012, ou seja, 35,88% a mais. A doença provocou 2.359 internações em 2012.
A aposentada Maria das Neves da Silva, 71, descobriu que tinha diabetes há 15 anos. Perdeu peso, precisou mudar a alimentação e os hábitos de vida, mas garantiu que convive bem com a doença. “A gente tem que se adaptar a tudo. Quando soube que estava diabética, procurei não me desesperar. A vida muda um pouco, mas se o paciente se cuidar, se for controlado, dá para viver muitos e muitos anos. É isso que eu quero”, brincou.
O diabetes tipo 1 se caracteriza pela falta absoluta de insulina no organismo. “O pâncreas sofre uma agressão imunitária muito forte e deixa de fabricar a insulina. Daí a necessidade de fazer a reposição através da injeção”, alertou o médico. O tipo 2 acomete, principalmente, quem está na faixa de 30 a 40 anos. “Há uma elevação da glicose no sangue, e os principais candidatos a desenvolver o problema são obesos e sedentários. Além disso, neste caso, há um forte componente hereditário”, observou.
Quando o nível de glicose – que em pessoas saudáveis fica entre 70 e 99 – passa de 126, os médicos consideram que há um quadro de pré-diabetes. Caso ultrapasse 180, os rins não são mais capazes de reter a insulina. Neste caso, os adultos também podem apresentar os mesmos sintomas que o tipo 1 da doença, como sede excessiva e, em consequência, vontade de urinar várias vezes ao dia.
Insulina voltará a ser produzida no País
A insulina voltará a ser produzida no Brasil a partir do próximo ano, conforme anunciou o Ministro da Saúde Alexandre Padilha. O processo foi interrompido em 2001. Hoje, as doses são importadas de outros países pelo Ministério da Saúde.
Todos os pacientes que têm diabetes tipo 1 dependem de doses diárias de insulina; e 20% dos que desenvolvem o tipo 2 vão precisar da injeção ao longo da vida. “Pode ser que os pacientes do tipo 2 precisem após anos convivendo com a doença por conta da função pancreática que vai sendo destruída”, explicou o endocrinologista João Modesto.
É o caso do aposentado Manoel Pinheiro de Andrade, 63, que descobriu a doença há 12 anos e, desde então, precisa de duas doses diárias de insulina. “No começo, foi difícil, mas hoje faz parte da minha vida usar a insulina. Às vezes, eu mesmo aplicou em casa. N’outras, venho para o Cais (Centro de Atenção Integral à Saúde) de Jaguaribe”, contou. Por causa da doença, o idoso desenvolveu um fungo no pé direito e teve que amputar todos os dedos. 


Gerlane Carvalho, chefe do Núcleo de Doenças e Agravos não Transmissíveis da Secretaria de Estado da Saúde (SES), disse que a insulina é repassada para os Estados através do Ministério da Saúde, e as gerências regionais distribuem com os municípios. Embora não existam problemas com relação ao fornecimento, ela aprova a produção nacional.


“Apenas um lote foi suspenso em 2012, devido a um problema de temperatura, mas a distribuição está normal. Com a insulina sendo produzida no Brasil, não teríamos que importar e o fluxo de distribuição será ainda melhor”.


Teste de glicemia

Quem quiser fazer teste de glicemia, avaliação nutricional, teste das fases do tabagismo gratuitos deve procurar a tenda da Secretaria de Estado da Saúde (SES), no Ponto de Cem Réis, amanhã. As atividades fazem parte do Dia Nacional de Combate à Hipertensão Arterial, promovido pela SES, em parceria com o Centro de Referência em Saúde do Trabalhador (Cerest).


Além destas ações, a população contará com a participação de representantes da Sociedade Paraibana de Cardiologia. Os profissionais vão oferecer uma série de orientações voltadas para a prevenção dos problemas que afetam a saúde, a exemplo da hipertensão e diabetes.

Da Redação com jornal correio

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