Em época de seca prolongada na Bahia, com 236 municípios em situação de emergência, o sertanejo precisa fazer chover. Mesmo que artificialmente. Por intermédio das Secretarias de Agricultura, Irrigação e Reforma Agrária (Seagri) e do Meio Ambiente, o Estado decidiu, na última segunda-feira, contratar a firma paulista ModClima para produzir chuvas artificiais no entorno dos municípios de Lençóis, na Chapada Diamantina, e de Vitória da Conquista, no sudoeste. Em linhas gerais, um avião da empresa transporta água potável e joga sobre as nuvens tornando-as mais densas, o que facilita a precipitação. As chuvas não serão fortes, mas serve para amenizar o calor e molhar o solo, afirma o governo.
As cidades da "experiência piloto", como o assunto é tratado na Seagri, foram escolhidas pelos seguintes motivos: ambas possuem aeroportos; na Chapada se situa a bacia do rio Paraguaçu, que abastece Salvador; e Vitória da Conquista, que é um dos locais castigados pela seca _ sua população é de 350 mil pessoas.
Veja a imagem abaixo (clique para ampliar):

O secretário ainda disse ter apresentado ao presidente do BNDES, Luciano Coutinho, três pedidos para o Estado: construção de barragens; criação de biofábrica para produzir mudas de plantas resistentes à seca, como sisal e palma; e instalação de diques de irrigação. Segundo ele, haverá uma reunião posterior com o órgão para tratar de valores desses pedidos. A reportagem não conseguiu localizar representantes da ModClima para comentar o assunto.
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