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quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

Possível "mina de ouro": Dona de casa de Salvador acha petróleo no quintal


Dona de casa de Salvador acha petróleo no quintal

Foi durante os trabalhos de terraplanagem para ampliar a casa onde moram no bairro de Lobato, no Subúrbio Ferroviário de Salvador (BA), que a dona de casa Tereza Barbosa e a sua filha, a estudante de Economia Daniela Fiúza, foram surpreendidas com um poço de petróleo no fundo do quintal.

O trator escavava o terreno em aclive do quintal da casa, que avança até a rua paralela, a Monteiro Lobato, quando foi parado por uma tubulação grossa que emergia do solo, conta Daniela. "Em princípio, pensamos que era um poste antigo, que deveríamos arrancar", diz.

"Nossa sorte é que, logo depois, começou a escorrer aquele líquido escuro. A gente achou que era petróleo, mas não tinha certeza. Por isso, paramos a obra e chamamos a Petrobrás e a ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis)."

"Os técnicos da empresa e da agência visitaram a casa segunda-feira e atestaram que o líquido negro e viscoso que escorre do lado da tubulação é petróleo", afirma a estudante. "Eles disseram que, se retirássemos a tubulação, poderia haver vazamento, até inundação da área", ressalta. "Eles levaram um pouco para exames, afastaram riscos de explosões e contaram que voltariam para realizar mais testes, para ver se há viabilidade econômica para o poço. Mas avisaram que é pouco provável."

Mesmo que não haja retorno financeiro com a novidade - e que a ampliação do imóvel esteja adiada -, Daniela se diz feliz com a descoberta. "Quantos podem dizer que têm petróleo no quintal", indaga. "Além disso, é uma forma de chamar a atenção do poder público para a realidade do bairro, para nossos problemas."

A presidente da Cooperativa Múltipla do Bairro Ouro Negro, Adélia Lima, já aproveitou a descoberta para promover duas manifestações para pedir melhorias. "Há problemas de todos os tipos por aqui", afirma.

"Não há pavimentação nas ruas, a rede de esgoto é precária, a iluminação pública é insuficiente. Isso sem falar da criminalidade, que está tomando conta."

Volta

Foi por saudade dos amigos e familiares que a Tereza e a filha Daniela, convenceram os maridos a voltar ao bairro em que tinham morado por muitos anos, o Lobato, no Subúrbio Ferroviário de Salvador (BA), em 2010. A busca por um novo lar não durou muito: com a ajuda de moradores, a família rapidamente encontrou um imóvel nos moldes procurados, por um valor acessível, na Rua Getúlio Vargas.

"Era um prédio de dois pavimentos, não concluído, em uma rua de terra batida, mas com um bom terreno em volta, que poderíamos usar para ampliar a construção", lembra Daniela. "Fomos fazendo as obras aos poucos, até que decidimos, no fim de 2012, começar a trabalhar na ampliação do imóvel", diz.

A estudante conta que a ideia de construir mais uma casa no terreno tinha como objetivo dar mais comodidade e privacidade para a avó, que mora com seus pais no térreo do imóvel. No andar superior, dormem Daniela, o marido e o filho de 6 anos. "No dia 15, quando chamamos o trator para começar a terraplanagem dos fundos da casa, veio a surpresa."

Primeiro

O Lobato, onde ocorreu o achado, foi o primeiro ponto a ter petróleo explorado pelo País, no fim da década de 1930. As operações no campo do Lobato começaram oficialmente em 21 de janeiro de 1939 e duraram até a década de 1970, quando a Petrobrás considerou esgotados os reservatórios existentes e deixou a área.

Apenas então o bairro passou a receber moradores, na maioria dos casos em moradias irregulares, oriundas de invasões.

Segundo a ANP, não há mais expectativa de que se encontre petróleo para exploração comercial na área. Em nota, a ANP informa que o campo "não apresenta volume de óleo significativo, pois os reservatórios estão depletados (esgotados)". De acordo com a ANP, "os poços desse campo estão encobertos por aterros de grande extensão, sobre o qual desenvolveu-se uma zona urbana, portanto, os poços não seriam reutilizados". Apesar disso, a ANP diz que, o vazamento será investigado.

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