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segunda-feira, 22 de outubro de 2012

Universidade da Paraíba utiliza tecnologia para aperfeiçoar genética de ovinos


Solo seco, alta temperatura, terra dura, pouco pasto nos campos e longa estiagem. No Sertão da Paraíba, as adversidades climáticas tornam mais difícil a vida no campo. A pouca chuva desestimula muitos produtores que veem o rebanho ovino e caprino ser dizimado e o gado morrer de sede, sem ter meios para melhorar a reprodução dos animais.
Em Catolé do Rocha, bem no coração sertanejo, os pequenos produtores buscam na criação de bovinos de leite uma forma de complementar renda ou mesmo complementar a alimentação familiar. Mas essas pessoas, normalmente, não tem acesso à tecnologias como inseminação artificial, em função do alto custo. Assim, obrigam-se a utilizar reprodutores de baixa qualidade, normalmente alugados, correndo muitas vezes o risco de acidentes e de doenças.
Essa realidade, no entanto, está prestes a ser mudada e um novo cenário aponta para o futuro, graças ao emprego de uma tecnologia desenvolvida pelo curso de Ciências Agrárias do Campus IV da Universidade Estadual da Paraíba, em Catolé do Rocha. A experiência liderada pelo professor e médico veterinário, Paulo César, ainda é recente, está em fase embrionária, mas, em breve, pode representar uma revolução na pecuária da cidade.
A técnica está sendo empregada em animais de várias raças que a Universidade adquiriu graças a uma parceria com a Empresa Estadual de Pesquisa Agropecuária da Paraíba (EMEPA). No total, o viveiro do Campus conta com 40 suínos de várias raças, oito bovinos da raça Red Sind , sete coelhos, seis caprinos e seis animais ovinos.

Metas
O professor Paulo explica que o objetivo do projeto é melhorar a genética regional a partir do uso de inseminação artificial nos animais. O cruzamento de animais de espécies diferentes tem permitido melhorias no processo de reprodução das raças. "Nossa grande meta é incrementar uma tecnologia que favoreça a genética de animais da região, através do uso de inseminação artificial", explica o professor.
A primeira experiência foi feita com cinco ovelhas da raça Santa Inês em um cruzamento com um cordeiro da raça Dorper. Com o uso da tecnologia desenvolvida pela UEPB, nasceram três filhotes. Recentemente, foi feito um novo processo de inseminação artificial em três casais de caprinos de uma raça africada doada pela EMEPA. Foram utilizados na experiência um casal de cabras da raça Savana, outro da raça Anglo-Nubian e um casal da raça Brister alpino. Os três casais estão prestes a parir, mas já se tornaram atrações no campus universitário.
O professor explica que a ideia é que, no futuro, o projeto de inseminação artificial seja oferecido aos pequenos produtores da região. Para isso, a coordenação do projeto estuda a possibilidade de implantar, dentro do Campus, um Laboratório de Inseminação Oficial, como forma de favorecer a reprodução do rebanho no Sertão paraibano.

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