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segunda-feira, 22 de outubro de 2012

Programa de biodiesel estimula novas plantações de mamona no Brasil


O plantio da mamona cresceu na região semiárida do Brasil impulsionada pelo Programa Nacional de Produção e Uso do Biodiesel (PNPB). Em 2005, o número de agricultores cultivando a oleaginosa estava próximo de 5 mil. Em 2010, chegou a 41,5 mil. “A estabilidade do preço e a garantia dos contratos firmados com as indústrias têm feito a cultura se expandir além de Irecê/BA (região produtora mais tradicional”, explica o consultor regional de biocombustíveis do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), Stephan Görtz.
Stephan destacou que antes do PNPB, o valor pago ao produtor pelo quilo da mamona variava de R$ 0,30 a R$ 0,60. Atualmente, o preço está na faixa de R$ 1,00 a R$ 1,50. “Mesmo com as condições mais precárias de plantio, a cultura significa um ganho para o produtor, sobretudo em consórcio com outras lavouras como feijão e milho”, afirma Görtz. No estado do Ceará, que tem um programa de incentivo, já são cerca de 20 mil produtores, a maioria agricultores familiares.
A maturação da mamona é desuniforme e ocorre ao longo de três meses. Isso exige um grande volume de mão de obra, especialmente porque a colheita é de difícil mecanização. Dessa forma, a agricultura familiar se torna um bom espaço para a adoção da cultura. No entanto, ainda há uma série de desafios a vencer para o fortalecimento da mamona na cadeia de produção do biodiesel e de uma série de outros produtos de alto valor agregado, no contexto da indústria ricinoquímica. Primeiramente, as esmagadoras têm um alto custo para ir até os diversos municípios onde estão espalhadas as plantações. Em alguns deles, eles precisam entrar nas cidades para recolher menos de 50 sacas. Isso aumenta o custo de produção, o que muitas vezes, torna a cultura inviável para as indústrias, alerta Görtz.
Além da dispersão geográfica, outros gargalos para o desenvolvimento da cultura são o alto custo da assistência técnica, o uso de técnicas inadequadas de cultivo e a baixa organização dos produtores. Uma das propostas que o Ministério está elaborando para ajudar os agricultores a solucionar alguns desses gargalos é a implantação de Núcleos de Produção Modelo com unidades de teste e demonstração assistidas, preparo de solo, debulha da mamona, armazenamento e uso da casca. A Embrapa Algodão tem investimento no desenvolvimento de cultivares altamente produtivas e adaptadas a regiões semiáridas, como é o caso da BRS Gabriela, lançada em julho deste ano.

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