No segundo estado do Nordeste e quinto do Brasil com maior incidência de crime eleitoral, o voto ainda é moeda de troca para maioria dos eleitores paraibanos. A garantia da segurança na disputa desafia autoridades policiais que reconhecem a dificuldade em prevenir velhas práticas corruptivas que ainda dominam o processo de escolha dos representantes do povo. Esta foi a temática central do programa Entrevista Coletiva exibido ontem pela TV Clube/Band canal 10 com o delegado da Polícia Federal, Derly Brasileiro.
Foto:Ovídio Carvalho/ON/D.A Press
Com a significativa marca de 100 inquéritos criminais concluídos pela PF apenas no primeiro semestre deste ano, Derly defende que educação apenas não basta para coibir o comércio de votos, inerente à cultura do brasileiro. A aposta é na ação dos organismos estatais que devem executar os rigores da lei para garantir punição a candidatos e eleitores, igualmente. Ainda assim, Derly acredita que apenas um século de punição à compra de votos poderá promover mudanças reais na dinâmica eleitoral. Osjornalistas do jornal O Norte, Suetoni Souto Maior, e da TV Clube, Herta Riama e Eliane Nóbrega sabatinaram o delegado que revelou seu desejo para eleição de outubro. "Eu espero e desejo que nas agendas das coligações deste ano não conste a conquista do eleitorado por compra de voto, porque senão o candidato vai vestir de vez a camisa da corrupção eleitoral". (O NORTE)
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