As penas aos gestores que não se ajustarem são severas na esfera criminal, com detenção de três meses a três anos e, na esfera cível, com a suspensão dos direitos políticos e a perda do mandato.
Segundo ainda Trigueiro, começam na próxima semana as fiscalizações nas prefeituras para checar quais as que não se adaptaram à recomendação 01/2010. O MPE emitirá requisições aos prefeitos para que eles informem a situação atual do quadro de pessoal, entre servidores efetivos, temporários e comissionados.
A recomendação do MP foi uma iniciativa da Comissão de Combate à Improbidade Administrativa (CCIA). Os municípios tiveram cinco meses para se adequar.
TAC
Oswaldo Trigueiro disse que enviará aos promotores de todo o Estado ofícios-recomendação para que eles possam provocar os prefeitos a firmarem Termos de Ajustamento de Conduta (TACs) que garantam a substituição dos servidores sem concurso por concursados, e a manutenção dos serviços públicos essenciais, sobretudo nas áreas de saúde e educação.
Trigueiro avisou que não vai estender o prazo do cumprimento da recomendação às prefeituras e negou que o MPE tenha pretendido privilegiar o Governo do Estado em prejuízo das prefeituras municipais.
Trigueiro vê ‘oportunismo’ em alegação de gestores
Alguns municípios estariam alegando que o cumprimento da recomendação trará prejuízo aos serviços essenciais. Oswaldo Trigueiro disse que não admitirá “oportunismo” para burlar princípios constitucionais. Nos TACs também deverão estar previstos o desligamento dos servidores irregulares paulatinamente à medida em que vão sendo realizados os concursos.
De acordo com o MPE, todos os 223 municípios serão fiscalizados. O critério de prioridade, segundo a CCIA, será o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH). Os que tiverem os menores índices serão fiscalizados primeiro.
Nessa etapa da fiscalização o MPE pretende analisar caso a caso a situação de pessoal nos municípios. O procurador geral de Justiça garante que as mesmas medidas serão tomadas em relação ao Governo do Estado, Assembleia, Tribunal de Justiça, Tribunal de Contas e outros.
Trigueiro revelou que o MPE já analisa, mediante levantamento no TCE, as contas do Estado e da Assembleia Legislativa. (AL)
De acordo com o MPE, todos os 223 municípios serão fiscalizados. O critério de prioridade, segundo a CCIA, será o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH). Os que tiverem os menores índices serão fiscalizados primeiro.
Nessa etapa da fiscalização o MPE pretende analisar caso a caso a situação de pessoal nos municípios. O procurador geral de Justiça garante que as mesmas medidas serão tomadas em relação ao Governo do Estado, Assembleia, Tribunal de Justiça, Tribunal de Contas e outros.
Trigueiro revelou que o MPE já analisa, mediante levantamento no TCE, as contas do Estado e da Assembleia Legislativa. (AL)
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