A Terapia Celular (Células Tronco) tem contribuído para o estabelecimento de novos conceitos na Medicina Regenerativa, principalmente no atendimento de idosos e crianças portadores de deficiência física.
No Brasil, o uso de células mononucleares da medula óssea tem sido amplamente testado nos protocolos de terapia celular em cardiologia, neurologia, oncologia, endocrinologia e ortopedia.
As doenças degenerativas que causam a deterioração da qualidade de vida e aumento dos custos da assistência médica, principalmente com pessoas acima dos 65 anos. As lesões traumáticas são a primeira causa tanto da internação hospitalar quanto da morte na segunda e terceira décadas da vida dos jovens, sem contar que, o estresse da vida moderna eleva continuamente a incidência das doenças degenerativas entre as populações ainda relativamente jovens. Este é o caso das doenças cardiovasculares, que representam atualmente a causa mortis de aproximadamente um terço das populações urbanas.
O transplante de células da medula óssea é rotineiramente utilizado para o tratamento de neoplasias hematológicas (sobretudo leucemia). Esta é uma prática autorizada pelo Ministério da Saúde no Brasil desde 1998 pela portaria 3761/GM de 20 de outubro, tendo sofrido modificações e atualmente em vigor pela portaria 2480/GM de 17 de novembro de 200415 e é um procedimento terapêutico reconhecido e aprovado pelas organizações internacionais.
A implantação do Centro de Terapia Celular na Universidade Federal da Paraíba-UFPB contribuirá para o desenvolvimento de pesquisas da nova Medicina regenerativa e a inclusão do Estado da Paraíba como Centro Avançado nesta área do conhecimento, beneficiando primeiramente a população do Estado que terá todo um aparato para casos tratados com células tronco.
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