É grande a expectativa entre os futuros candidatos pela abertura do concurso para o Ministério da Saúde. De acordo com a Secretaria Especial da Saúde Indígena, os preparativos para a publicação do edital estão acelerados. A previsão é de que o documento seja liberado este mês e que as provas sejam aplicadas em dezembro. O organizador é o Cespe/UnB. Vários estados serão contemplados com vagas, incluindo o Rio de Janeiro, mas a distribuição ainda não foi informada.
No entanto, a distribuição das 2.500 vagas do concurso, que contemplará cargos dos níveis médio/técnico e superior, sofreu alteração no último dia 26 de setembro, com a publicação de uma portaria do Ministério do Planejamento. O documento informa que o número de oportunidades para alguns cargos foi alterado, além da exclusão da carreira de agente de saúde pública da seleção, que teria 70 chances preenchidas.
Com a nova distribuição, as vagas para auxiliar de enfermagem caíram de 1.370 para 1.249, mas continua sendo a maior oferta da seleção. Quem também perdeu vagas foram os cargos de técnico de laboratório (de 60 para 16) e nutricionista (de 35 para 29). Por outro lado, houve aumento nas seguintes carreiras: assistente social (de 45 para 47), enfermeiro (de 540 para 623), farmacêutico (de 40 para 54), médico (de 125 para 210), odontólogo (de 165 para 219) e psicólogo (de 20 para 22). O cargo de administrador não sofreu alterações e permanece com 30 oportunidades.
De acordo com a tabela de remuneração dos servidores públicos federais, os vencimentos iniciais são de R$2.156,42 para os cargos de níveis médio/técnico e R$3.225,42 para o superior. Em entrevista à Folha Dirigida, o ministro Alexandre Padilha declarou que haverá formas de promoção específicas para estimular médicos, enfermeiros, técnicos de enfermagem e profissionais da saúde em geral a trabalharem na Saúde indígena. As contratações serão feitas pelo regime estatutário, garantia de estabilidade.
As 2.500 vagas serão distribuídas por 15 Distritos Sanitários Especiais Indígenas (DSEIs). São eles: Litoral Sul (área indígena da região litorânea dos estados do Rio de Janeiro, São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul); Interior Sul (Oeste e região de fronteira dos estados de São Paulo, Santa Catarina, Paraná e Rio Grande do Sul); Minas Gerais e Espírito Santo; Mato Grosso do Sul, Alagoas e Sergipe; Bahia, Ceará, Pernambuco, Potiguara, Maranhão, Cuiabá, Xingu, Xavante, Kaiapó e Araguaia (estados de Goiás, Mato Grosso e Tocantis).
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