
Para recuperar as áreas degradadas na Caatinga foi iniciado há quatro anos, no Estado do Rio Grande do Norte, uma técnica que utiliza as relações já existentes na natureza, a partir da busca de associações mais eficientes entre bactérias fixadoras de nitrogênio, fungos micorrízicos e plantas da família das leguminosas.
A fim de recuperar a Caatinga original e manter o equilíbrio do ecossistema, são plantadas espécies nativas, como a jurema preta, a jurema branca, o sabiá e o jucá. Para contribuir com esse processo, é feita a inoculação de mudas com bactérias fixadoras de nitrogênio e fungos micorrízicos. Os fungos aumentam a capacidade da planta de retirar água e nutrientes do solo, deixando-a mais resistente, enquanto as bactérias possibilitam que ela use o nitrogênio existente no ar.
Segundo o pesquisador Alexander Silva de Resende, inicialmente estão sendo recomendadas 11 espécies florestais nativas da Caatinga, das quais 7 são leguminosas fixadoras de nitrogênio e que apresentaram resultados muito satisfatórios para as condições avaliadas. Alexander afirma ainda que a tecnologia será testada em outras condições de degradação na Caatinga e apresenta grande potencial para ser replicada em outras situações do bioma.
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