Porca Nina dá à luz 18 leitõezinhos em Poço Fundo (MG); apenas um não sobreviveu
Dos 18 leitões, apenas um morreu. Para evitar mais mortes, Santos afirma que ele e um amigo se revezaram à noite para garantir que todos os filhotes se alimentassem. "São muitos animais para amamentar. Quando um deles pega uma teta, não deixa o outro chegar perto. Fizemos um rodízio entre os filhotes para evitar esse problema.”
Outro receio do criador foi a porca, chamada Nina, deitar sobre as crias. Ela pesa 150 quilos. "Depois das primeiras horas, os filhotes ficam mais espertos, e já não há mais possibilidade de acidentes", falou o criador.
Não é primeira vez que animais de Poço Fundo, cidade de 15 mil habitantes, viram notícia. No ano passado, um boi de três chifres virou atração turística. O dono do bicho, Sebastião Valdivino Gonçalves, além do boi, também possui uma cachorra “boiadeira”, Lili. A cadela circula pela cidade sobre a motocicleta do dono e, no campo, ajuda a apartar o gado. Como recompensa, bebe leite direto nas tetas das vacas do sítio.
Segundo Jacinta Diva Ferrugem Gomes, 48, professora da Faculdade de Zootecnia e Engenharia de Alimentos da USP (Universidade de São Paulo), normalmente uma porca caipira como Nina costuma ter entre oito e dez filhotes.
A professora diz que as porcas costumam ter um pico de reprodução a partir da quarta vez em que dão à luz, o que pode ser o caso do animal de Poço Fundo. Ela diz que, embora não seja raro, é excepcional uma porca dar à luz 18 filhotes.
De acordo com Jacinta, a ciência vem fazendo melhoramentos genéticos, a partir de cruzamentos, para porcos darem à luz, em escala industrial, a quantidade média de 14 a 15 animais.
Juliana Leite, 25, zootecnista da Associação Nacional de Criadores e Pesquisadores, afirma que não é vantajoso nem para o animal nem para os criadores quando uma fêmea dá à luz quantidade de filhotes acima do normal.
Ela diz que, nesses casos, a gestação costuma ser mais curta, ocorrem dificuldades no desenvolvimento e na alimentação das crias e, também, no manejo, por parte dos criadores. “Isso não interessa a ninguém”, diz.
No reino animal, segundo Juliana, o número de filhotes varia conforme a raça. Em vacas e cavalos, o normal é um filhote, ou, no máximo, gêmeos. Em cães, o número varia conforme a raça: dois animais para animais pequenos e até dez quando maiores. Em porcos, o número ideal é de oito a dez.
Boi de três chifres e cadelinha boiadeira
Não é primeira vez que animais de Poço Fundo, cidade de 15 mil habitantes, viram notícia. No ano passado, um boi de três chifres virou atração turística. O dono do bicho, Sebastião Valdivino Gonçalves, além do boi, também possui uma cachorra “boiadeira”, Lili. A cadela circula pela cidade sobre a motocicleta do dono e, no campo, ajuda a apartar o gado. Como recompensa, bebe leite direto nas tetas das vacas do sítio.
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