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sábado, 21 de abril de 2012

Parreirais do Nordeste poderão ficar livres de vírus


As uvas produzidas em condições irrigadas no Vale do São Francisco são consideradas as mais doces do país. O clima, solo e água da região permitem que a produção seja feita durante todo o ano - uma vantagem que outros países produtores não têm. Estes fatores competitivos têm estimulado o desenvolvimento da cultura – a ponto de Pernambuco passar da sexta para a quinta posição no ranking nacional.

As mudas de uvas isentas de vírus, produzidas no Laboratório de Biotecnologia da Embrapa Semi-Árido, asseguram melhor desempenho da cultura nos mercados nacional e internacional da fruta. A produtividade média na região é estimada em 13,81 t/ha/ano. A perda de produtividade, em grande parte é consequência de plantas infectadas por vírus, é estimada entre 8 e 12 t/ha/ano. O efeito da ação de alguns vírus em videiras se assemelha a uma bomba de efeito retardado: ao longo do tempo vai esvaindo a capacidade de produção da planta e piorando a qualidade dos frutos, o que é nefasto para competir no mercado.

Por outro lado, há vírus que se mostram mais arrasadores: nas plantas que infectam, impedem a circulação da seiva matando-as em curto espaço de tempo. Os prejuízos comerciais são consideráveis. Para o pesquisador Natoniel Franklin de Melo, Responsável pelo Laboratório de Biotecnologia da Embrapa Semi-Árido, afirma que o potencial vitícola do Vale do São Francisco só se efetiva com a instalação de pomares sadios. Sem eles, a manutenção da performance de exportador de grande parte da sua produção de
uva para a Europa, América do Norte e Mercosul fica comprometida.

Atualmente, o Laboratório já vem produzindo matrizes livres de vírus dos porta-enxertos de uva IAC-572, Harmony e IAC-766, além das variedades de copa Itália, Piratininga e Ruby. É um trabalho feito em conjunto com a Embrapa Uva e Vinho, de Bento Gonçalves (RS), e a unidade de Petrolina (PE) do Serviço de Produção de Semente Básica. A Codevasf é parceira.

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