Nesta foto, podemos observar a beleza da floração do Pereiro. A fotografia foi obtida na área da caatinga de São Sebastião do Umbuzeiro, na tarde de hoje.
Quando as primeiras chuvas pipocam, os pés de pereiro se fecham no verde do folharam. Logo florescem, e das flores vem as vagens. As vagens secam, se racham e ganham o formato de guiné. As chuvas escasseiam e, pelo mês de agosto, setembro, quando a Caatinga no acinzentado do mato seco, do desfolhado dos paus, as folhas dos pés de pereiro, já amarelecidas pelo amadurecimento, são buscadas pelo criatório, ainda no alto de suas galhas, ou no rolado do chão. Pereiro, alívio no tempo ruim. Logo não tem mais o que cair e, no entrar de outubro, os pés de pereiro se mostram pelados, em iguala com os pés de outros paus exala seu perfume pela Caatinga.
Há bode que pega vício de comer folha de pereiro e, na agonia do seu buscar, atacam-nas ainda verdes. Mas suas folhas, comidas verdes, provocam o travamento dos animais de montaria, “aí a gente diz: empereirou.” O animal nem vai e nem vem. Remédio: botar rapadura na boca do animal, esperar um tempinho para ele melhorar e poder seguir viagem.
Quando os piolhos se fazem em penca nos pêlos do criatório, sumo de folha de pereiro para banho, como solução.
Quando os piolhos se fazem em penca nos pêlos do criatório, sumo de folha de pereiro para banho, como solução.
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