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segunda-feira, 1 de julho de 2013

Número de pediatras na Paraíba é 4 vezes menor que o ideal

Número de pediatras na Paraíba é 4 vezes menor que o ideal

Nos últimos anos, houve uma queda na procura pela especialidade de pediatria. Na Paraíba há 514 profissionais, conforme a pesquisa Demografia Médica no Brasil, divulgada este ano pelo Conselho Federal de Medicina (CFM). Número considerado baixo pela Sociedade Paraibana de Pediatria (SPP), que destaca que, no Estado, há um pediatra para cada 800 crianças, e que a Organização Mundial de Saúde (OMS) determina um para cada 200. No entanto, o interesse pela área se reduz pela má remuneração e inúmeros retornos de consultas, que não geram pagamentos.
Para o presidente da SPP, Gilvan Barbosa faltam pediatras na Paraíba. “Hoje existem cerca de 500 pediatras numa proporção de 1/800 crianças. O ideal segundo a OMS seria um pediatra para 200 crianças. Porém o maior problema é a concentração de profissionais nas cidades grandes, João Pessoa e Campina Grande. Em decorrência, há poucos em cidades do Interior. A maioria está sem nenhum pediatra sequer”.
Ainda de acordo com o médico, a pediatria é a especialidade pior remunerada no campo da Medicina, apesar de ter um papel importante na sociedade. No entanto, nos últimos anos houve melhoras significativas por conta da ação da Sociedade Brasileira de Pediatria.
“Os estudantes não querem seguir a especialidade. A pediatria vive basicamente de consultas, que tem uma baixa remuneração pelos planos de saúde, além disso, há número excessivo de retornos, que não são remunerados e, isso, dificulta a manutenção de consultórios privados. No serviço público, há defasagem importante nos salários, assim como para outras especialidades”, destacou.
As especialidades que requerem exames como radiologia e as que realizam procedimentos como cirurgia, oftalmologia, otorrinolaringologia, segundo o presidente da SPP são as mais procuradas. Gilvan Barbosa informou que a SPP trabalha em conjunto e sob orientação da Sociedade Brasileira de Pediatria. “Trabalhamos em constantes negociações com planos de saúde, alertando a população sobre essa situação, assim como com gestores de serviços públicos. Houve avanços e melhorias nas condições de trabalho dos pediatras, mas ainda há muito o que melhorar”.
Na UFPB, procura é baixa
O diretor do Centro de Ciências Médicas (CCM) da Universidade Federal da Paraíba (UFPB) Marco Antonio Barros, informou que as áreas de radiologia, oftalmologia, otorrinolaringologia, geriatria (crescendo por conta da demanda), ortopedia, neurocirurgia, dermatologia são as mais procuradas pelos estudantes. Ele destacou que a pediatria não está sendo tão bem procurada no momento por conta da desvalorização por parte dos governantes e também pelos planos de saúde. No entanto, ele destacou que a procura ainda é sazonal.
Assim como a oftalmologia e a otorrinolaringologia requer uma avaliação mais profunda do quadro do paciente. Enquanto que na pediatria, os profissionais ficam presos aos pais, principalmente se forem beneficiários dos planos de saúde. “Há pediatras que deixaram os consultórios e seguiram a carreira pública porque não haverá tanta ligação com os pacientes”, afirmou. Todos os alunos precisam passar pela clínica médica, por um período de 2 anos, porque é um pré-requisito para seguir as demais áreas da medicina. No entanto, os interessados podem concluir nessa etapa a especialização. “A geriatria é uma clínica geral do idoso e, por isso, está havendo um aumento na procura por essa especialização”, afirmou.
No âmbito de João Pessoa, o diretor do CCM informou que há um vasto leque de oportunidades de especialidades, mas no interior, a procura é por profissionais como cirurgião, clínico e pediatra. Na UFPB, os alunos podem se formar em várias áreas, mas algumas importantes ainda não estão sendo oferecidas como a cardiologia, por exemplo, porque é necessário disponibilizar o serviço na rede pública do Hospital Universitário (HULW).


Da Redação com Aline Martins (correio)

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