O Lulu, um dos aplicativos mais baixados na Apple Store nos últimos dias virou febre no mundo das mulheres e tem provocado polêmicas. É que ele tem incomodado os homens que possuem perfil no Facebook, devido as avaliações negativas feitas pelas mulheres, que muitas vezes denigrem a imagem.
Segundo a advogada Cynthia Cordeiro, o programa não é ilícito, o problema é que ele garante o anonimato, e caminha em uma linha tênue entre a liberdade de expressão e ao mesmo tempo fere o direito das pessoas a privacidade. “Ele garante o anonimato, e a Constituição Federal veda o anonimato, e assegura o direito de resposta proporcional ao agravo, além de indenização por dano moral e a imagem”, ressalta Cynthia.
Os homens que se sentirem lesados com o conteúdo do Lulu podem processar o aplicativo, o Facebook e inclusive a mulher que atribuiu tais características a ele. Segundo a advogada, ele pode entrar com uma ação civil ou penal na justiça por danos morais, pois atinge a honra objetiva do homem, ou seja, aquilo que as pessoas pensam ao seu respeito.
A mulher pode ser processada por difamação, injúria ou calúnia. Mas dificilmente alguém será preso por isso. Nestes casos as penas geralmente são convertidas em prestação de serviços à comunidade ou indenização.
O aplicativo Lulu chegou ao Brasil há duas semanas. Nele, as mulheres avaliam seus amigos homens do Facebook atribuindo notas e opiniões. Essas avaliações são feitas a partir de questões de múltipla escolha sobre o senso de humor de um garoto, as boas maneiras, a ambição, o nível de comprometimento e a aparência. Elas também podem escolher entre uma lista de melhores e piores qualidades, como #FazRirAtéChorar ou #SafadoNaMedidaCerta.
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