
A silagem é feita também quando ocorrem sobras nos canaviais ao final da safra, sendo também indicada como solução de emergência na ocorrência de incêndios e geadas, para evitar a perda total da forragem. Um aspecto que dificulta a silagem de cana, mas que pode ser solucionado adotando técnicas e manejo adequados, é o fato de fermentar intensamente, devido à atividade de leveduras que utilizam os açúcares para seu crescimento, produzindo etanol (álcool).
O teor de etanol em silagens de cana pode chegar a 23%, acarretando perdas de até 30% da matéria seca durante a fermentação, com grande redução no valor nutritivo da silagem. Desta forma, para que a produção de silagem de cana-de-açúcar seja viável, é fundamental o uso de aditivos capazes de controlar a fermentação alcoólica nestas silagens.
Diversos aditivos têm sido avaliados com vistas ao controle da fermentação alcoólica em silagens de cana-de-açúcar. Entre os mais estudados estão a ureia, os inoculantes bacterianos e a cal virgem micro pulverizada. Resultados da pesquisa indicam que silagens de cana-de-açúcar aditivadas podem ser utilizadas sem problemas na alimentação de vacas leiterias, bovinos de corte e ovinos, permitindo bons índices de desempenho dos animais. O custo adicional que os aditivos representam são altamente compensados pelo menor custo da silagem em si, quando comparada com a silagem de milho, por exemplo.
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