William McKee tinha uma vida bem normal. Era casado havia dez anos, com um filho pequeno e tinha um emprego estável como engenheiro de software no Vale do Silício, no Estado americano da Califórnia.
Só tinha uma coisa que o incomodava bastante: a calvície, algo absolutamente comum na sua família. Para fazer crescer alguns fiozinhos extras na cabeça, McKee resolveu comprar, por conta própria de uma farmácia online na Índia, uma versão genérica do medicamento Finasterida.
O engenheiro alega que depois que começou a tomar o remédio, sua vida mudou. Os seios começaram a aparecer, seu corpo começou a ficar feminino e sua orientação sexual mudou. McKee agora se sentia atraído por homens e sentia uma vontade louca de se vestir como mulher.
“Sentia que o ‘eu’ que sempre conheci não estava mais lá”, disse ao jornal New York Post.
Após encarar uma forte depressão, McKee se separou da mulher, passou a se vestir com uma peruca loira, vestidos curtos e maquiagem e agora atende pelo nome de “Mandi”.
Por ter comprado o medicamento genérico via internet, McKee não tem como processar A Merck, laboratório responsável pela Finasterida.
Segundo a empresa, não existem estudos que comprovem a relação entre o uso da Finasterida, que é um medicamento que inibe a enzima que converte a testosterona em di-hidrotestosterona, e problemas sexuais.
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