Pesquisadores de três universidades estudaram formas de detectar mentiras ditas por suspeitos e sugerem que o melhor método é incentivar a fala da pessoa. Assim, as diferenças psicológicas que existem entre mentirosos e pessoas honestas podem ser exploradas.
Os cientistas entrevistaram os suspeitos, pedindo que eles dessem depoimentos detalhados das suas atividades. As perguntas feitas eram mais abertas, o que fez com que os entrevistados falassem mais e dessem mais informações. Eles usaram frases como “O que você fez ontem de 15 as 16 horas?” Esse estilo de interrogação oferece mais oportunidades para que sejam detectados inconsistências nos depoimentos dados. Perguntas muito específicas, que surpreendem o suspeito também podem ajudar no processo de detecção de mentiras.
Os autores do estudo são Aldert Vrij (Universidade de Portsmouth, Inglaterra), Anders Granhag (Universidade de Gothenburg, Suécia) e Stephen Porter (Universidade de British Columbia, Canadá). A pesquisa será publicada no periódico Psychological Science in the Public Interest.
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