Temas: Antiguidade, costumes e cultura. Título: O de ontem e o de hoje.
Aqui no cariri ocidental também tem histórias, nas minhas pesquisas
buscando o resgate de alguns costumes envolvendo o nosso povo, encontrei
um carro de boi antigo, que tem aproximadamente cem (100) anos, e que
ate hoje está descansando em baixo de um juazeiro que também faz parte
dessa história.
Para quem não conheceu o carro de boi antigo, vou
descreve-lo em detalhes, vejam como ele é formado: Uma mesa feita de
madeira, com uma guia também feita de madeira, fueiros feitos de varas
geralmente e pereiro, tipo de árvore típica do semiárido, uma canga
feita de madeira com cordas para juntar os pescoços dos bois, um eixo de
madeira com rodas de madeiras com anéis de ferro, para suportar o solo
pedregoso. Esse é o carro de boi antigo. Então vamos ao que interessa nessa história, que se insere na nossa cultura.
Entrevistei um dos carreiros que trabalhou muitos anos guiando esse
carro tão antigo e histórico. Ele se chama Antônio de Nenzinho ou
Antônio Doido, eu perguntei se ele lembrava os nomes dos últimos bois que
ele trabalhou junto a esse carro, seu Antônio respondeu que sim e que
eram o Borduado e o Xexeu, eram os melhores da região, vejam vocês que
esse carro de boi fez parte de nossa história e que ate contribuiu para o
desenvolvimento econômico de nosso município.
Esses carros guiados
pelos carreiros e os bois, trabalhavam transportando fibra de sisal e de
caroá, e também foi utilizado como transporte humano trazendo as
pessoas da fazenda Estrela Dalva para a feira livre da cidade de São
Sebastião de Umbuzeiro PB, o carreiro também me falou que eles ou seja o
conjunto da história também fez história no Recife, de uma forma
indireta é que o dono da propriedade o Dr. André Bezerra, chegou a ver
três filhos formados na faculdade, e foram frutos do trabalho tanto dos
trabalhadores rurais de uma forma geral e em particular desses
personagens citados, que são o carro de boi centenário, os bois e os
carreiros, que por aqui passaram. Carro de boi, sua história não é lenta é o enfeite da fazenda, e o transporte do cariri e do sertão. Texto escrito pelo Professor: Jair Avelino Silva.
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