Para muitas mulheres obesas que enfrentam a depressão, o tratamento desse problema de saúde mental, com a melhora do humor, pode ajudar na perda de peso, segundo estudo publicado na edição de dezembro da revistaGeneral Hospital Psychiatry. De acordo com especialistas americanos, diversos estudos mostram que apresentar um índice de massa corporal (IMC) de 30 ou mais - indicando obesidade - aumenta de 50% a 150% os riscos de ter depressão. E o novo estudo sugere que, de forma similar, a depressão “alimenta” a obesidade.
Os pesquisadores avaliaram mais de 200 mulheres obesas e deprimidas com idades entre 40 e 65 anos, que foram divididas em dois grupos: um cujas mulheres participavam de um programa de emagrecimento; e outro, em que as participantes foram submetidas ao tratamento da depressão junto com o programa de emagrecimento. E eles descobriram que, entre aquelas que tiveram redução de apenas meio ponto nos escores de depressão, 38% perderam pelo menos 5% de seu peso corporal em seis meses, contra apenas 21% daquelas que não tiveram mudança nos níveis de depressão.
“A maioria dos programas de perda de peso não prestam atenção suficiente na triagem e no tratamento da depressão”, destacou o pesquisador Babak Roshanaei-Moghaddam, da Universidade de Washington. De acordo com o especialista, nesses programas, é importante a inclusão de exercícios, pois, além do emagrecimento, “o aumento das atividades físicas leva à melhora da depressão, e a melhora da depressão leva ao aumento das atividades físicas". “Este estudo ressalta, ainda, a importância da triagem para depressão nesses programas, que podem levar ao bem estar físico e psicológico”, concluiu.
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