Distúrbios de sono como o ronco alto, a apneia e a narcolepsia - marcada pela sonolência diurna excessiva - podem trazer um custo socioeconômico alto, fazendo com que as pessoas acometidas usem mais os serviços de saúde, tomem mais remédios e enfrentem, com mais frequência, o desemprego. Essa é a conclusão de recente estudo Universidade de Copenhagen, na Dinamarca.
A análise de mais de 2 mil pessoas diagnosticadas com problemas de sono associou a falta de diagnóstico e tratamento desses transtornos à maior taxa de uso de medicamentos, de admissão hospitalar e a 30% maior desemprego. Além disso, a soma dos custos anuais diretos e indiretos era bem maior para pessoas com distúrbios de sono - €3.402 (o equivalente a mais de R$7.500), comparado a €1212 (mais de R$2.600) daqueles sem os transtornos.
“Os custos econômicos para a sociedade podem ser bem consideráveis”, destacou o pesquisador Poul Jennum. “Por causa disso, é essencial que as pessoas com os transtornos tenham acesso a um sistema de tratamento - caso contrário, a doença pode afetar sua educação, capacidade de trabalho e, assim, sua situação econômica e saúde”, concluiu o especialista.
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