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sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Jornalistas do Correio da Paraíba são agredidos no Cariri




ImageUma equipe de reportagem do jornal Correio da Paraíba (Sistema Correio de Comunicação), foi hostilizada, ontem, durante a produção de uma matéria na Fundação Hospitalar de Soledade, no Cariri paraibano. Os acusados de agredirem os jornalistas são o coordenador da unidade, Aderaldo e o guarda civil Valmir Bispo. A equipe formada por um repórter, um cinegrafista e um motorista, chegou ao hospital para fazer a reportagem sobre atendimento a saúde publica no interior do Estado, assim como já havia feito em várias outras cidades do Estado. No entanto, a recepção em Soledade foi marcada por uma série de constrangimentos. A equipe foi impedida de entrar na Fundação, que é pública e ainda foram xingados pelos dois funcionários. Após o constrangimento, os jornalistas conseguiram o direito de entrar no hospital e concluir o trabalho. A equipe do Correio fez um Boletim de Ocorrência na delegacia da cidade e os acusados poderão responder pelo crime de constrangimento ilegal.

Os jornalistas chegaram ao hospital de Soledade por volta das 14h30. Eles já tinham passado por outras cidades como Serra Redonda, Massaranduba e Juazeirinho. Em todas essas cidades, a equipe foi bem atendida, porém em Soledade, a situação caótica do hospital e a ignorância dos dois funcionários foram fatores negativos para a imagem da cidade.

Segundo o motorista da equipe, Roberto Lima, que evitou falar mais para não atrapalhar a reportagem, ao chegar ao hospital, os três profissionais se identificaram e disseram motivo da reportagem, mas o coordenador Aderaldo não os deixou entrar e alegou estar estressado por conta da falta de médicos. “Nos identificamos, assim como é nossa obrigação e mesmo assim ele foi grosso e nos mandou ir embora porque não tínhamos o que estar fazendo lá.  Ele disse que estava muito estressado com os pacientes porque eles queriam médicos e o hospital não tinha e a nossa equipe estaria perturbando ainda mais ele. Nos dissemos que não tínhamos nada  a ver com a falta de médicos no hospital e depois chamaram um guarda municipal para nos expulsar do local. O guarda gritou conosco e ainda nos chamou de jornalistas medíocres e de empresinha pequena e ficou alegando que se fosse a empresa concorrente, eles deixariam entrar”, contou.

Após o constrangimento e os insultos sofridos, os jornalistas foram até a secretaria de saúde e após conversa com o secretario José Evanilson, ele pediu desculpas e mandou que os repórteres voltassem ao hospital e executassem a matéria. No hospital, a equipe do Correio da Paraíba constatou as irregularidades. “Não podemos adiantar o teor de nossa matéria, porque estamos apurando. A reportagem será publicada na edição do próximo domingo e lá todos poderão acompanhar o trabalho que fizemos em todas as cidades que o Coren no adiantou. Sobre o caso de Soledade, infelizmente fo um constrangimento, e cada vez mais percebemos que a imprensa enfrenta dificuldades para exercer seu trabalho. Temos direito de liberdade de expressão e além do mais, o hospital é público. Mas vamos deixar isso para justiça resolver”, afirmou o repórter Daniel Motta.

Os jornalistas prestaram queixa na delegacia de polícia civil e o Boletim de Ocorrência foi lavrado de acordo com o crime de Constrangimento Ilegal. 

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