A infestação de pragas de diferentes culturas agrícolas vem causado danos econômicos em todas as regiões da Paraíba. Do Litoral ao Sertão, as pragas têm comprometido a produção tanto da fruticultura, quanto de grãos, hortaliças e outras espécies fundamentais para o desenvolvimento da agricultura.
Técnicos, pesquisadores e especialistas tem se mobilizado em torno dos problemas causados pelas pragas na tentativa de amenizar a situação; enquanto os produtores rurais, que são os mais afetados, procuram medidas emergenciais para evitar danos maiores.
No Brejo, a mosca negra do citrus já devastou mais de 300 hectares de laranjais, reduzindo a safra de 2010 em até 70% em relação aos anos anteriores. Estima-se que por causa da praga tenha sido retirado da economia paraibana, ano passado, cerca de R$ 2 milhões.
Ainda no Brejo e também no Sertão e Agreste, o mal-do-panamá e a sigatoka amarela estão comprometendo a qualidade da produção nos bananais e já infestaram cerca de 10 mil hectares.
No Curimataú, Sertão e mais notadamente no Cariri, a cochonilha do carmim, apontada atualmente como uma das pragas mais devastadoras, já infestou mais de 100 mil hectares de palmais, provocando um prejuízo de R$ 500 milhões. CP
No Curimataú, Sertão e mais notadamente no Cariri, a cochonilha do carmim, apontada atualmente como uma das pragas mais devastadoras, já infestou mais de 100 mil hectares de palmais, provocando um prejuízo de R$ 500 milhões. CP
No Litoral e Sertão, o bicudo do coqueiro está afetando a produção de coco, que é hoje, uma das mais importantes atividades econômicas do Estado. No Agreste, o mal-do-recife, já destruiu pelo menos 300 hectares de mangueirais e caso a praga não seja controla, é possível que a manga-espada deixe de existir na Paraíba.
De acordo com o presidente Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural da Paraíba (Emater), Giovanni Medeiros, as infestações provocadas pela ação de insetos e fungos nas principais culturas agrícolas do Estado são problemas que devem ser tratados com muita cautela, para que seja possível encontrar medidas para o controle e consequentemente o desenvolvimento do setor.
O engenheiro agrônomo da Empresa de Pesquisa Agropecuária (Emepa), Ivanildo Cavalcante de Albuquerque, destacou que a maioria das pragas que existem na Paraíba é de origem estrangeira e que chegaram por causa do trânsito de cargas de um lugar para outro. “Elas se alastram por causa do trânsito de produtos de um lugar a outro e por isso acontece a proliferação. Agora, no Brasil para que existe esse trânsito é necessário haver a Permissão de Trânsito Vegetal (PTV)”, disse o engenheiro.
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