Com uma representatividade polpuda quando falamos de produção leiteira de caprinos e ovinos, a Paraíba ainda possui pouca expressividade no volume do rebanho, 4% do total nacional, e uma ausência de políticas fortes e duradouras que estimulem e apóiem a atividade.
Presente no Estado, o conselheiro de Meio Ambiente e Meio Rural e Marinho da Embaixada da Espanha, Jose Maria Gómez Nieves, veio ao Brasil para discutir idéias com instituições e repassar a experiência do país para o fomento da cadeia nacional, principalmente na região Nordeste.
Na manhã desta segunda-feira, dia 24, Nieves esteve reunido com representantes do projeto Aprisco do Sebrae, Ênio Quejada e Antônio Felinto, Banco do Brasil, BNB, além do secretário do Desenvolvimento Agrário, Agricultura, Pecuária e Pesca, Marinilson Batista, e o representante Programa do Leite, Aldomário Rodrigues. Até esta quinta-feira, 27, o grupo passa por seis municípios visitando unidades de beneficiamento do leite, frigoríficos, centros tecnológicos do couro, além de instituições e criadouros.
Para Jose Nieves, Brasil e Espanha tem realidades diferentes e o país poderá auxiliar na identificação das necessidades, apontando as melhores soluções para o setor dentro da experiência construída lá. “Temos que definir as necessidades dessa realidade aqui, Brasil, Nordeste. O modelo espanhol deu certo e podemos extrair as melhores idéias”, comentou.
Perspectivas - Entre as medidas de fortalecimento para o setor da caprino-ovinocultura sugeridas estão a profissionalização da produção de queijo que hoje ainda é feita de forma artesanal. Na questão tecnológica os investimentos devem ser na identificação eletrônica dos rebanhos e da construção de uma sólida base de dado.
Contato - O resultado dessa aproximação entre Espanha e Paraíba deu-se após apresentação do projeto Aprisco durante conferência na Universidade de Valência, na Espanha, em 2010. O diretor técnico do Sebrae Paraíba, o economista Luiz Alberto Amorim, exibiu a bem sucedida ação de desenvolvimento local do Cariri, uma região que nos últimos dez anos, soube superar as condições climáticas adversas e o baixo índice de desenvolvimento humano utilizando a cultura como base.
Com Érica Chianca
Ascom Sebrae
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