O geógrafo da Universidade Federal da Paraíba (UFPB), Paulo Rosa, afirmou que o Litoral da Paraíba pode sofrer um tsunami. Segundo ele, toda a área de planície costeira é vulnerável, mas não é possível saber o grau de risco por falta de estudos precisos. O pesquisador alertou que Pernambuco e Rio Grande do Norte já registraram tremores de terra e realizam estudos para verificar os riscos de uma tragédia natural, mas na Paraíba ainda não há uma investigação que indique quais as probabilidades da costa ser invadida pela água.
Para o pesquisador, a Paraíba já registrou elementos que, se ocorrerem juntos, podem trazer graves problemas para a população. “Rio Grande do Norte e Pernambuco já registraram movimentos, então não podemos descartar uma movimentação tectônica. Em 1961, tivemos uma maré de três metros. Se tiver vento de oito metros por segundo, que consiga levantar grãos de areia, e, ao mesmo momento, vier uma onda de meio metro teremos um problema sério”, explicou.
Segundo Paulo Rosa, se ocorrer explosão vulcânica nas Ilhas Canárias, ocorrerá distribuição de ondas que podem chegar à costa paraibana. “A costa da Flórida é mais distante, mas eles estão mais preparados. Temos que ter estudos mais efetivos para proteger a população”, destacou o pesquisador. Ele alertou também para o registro de um pequeno ciclone no Interior do Estado, que ocorreu mesmo sem qualquer previsão.
“Temos que ficar atentos. Em Baía da Traição, por exemplo, tem maré de 2,8 metros e fica no mesmo nível da terra. Se subir um pouco mais é complicado. Não podemos criar tumulto, mas precisamos alertar o que significa áreas vulneráveis”, frisou. Segundo ele, é preciso conhecer os riscos para haver a preparação necessária.
Além disso, ele alerta que é preciso analisar porque, mesmo com estudos, ainda é difícil prever os desastres naturais. Para ele, “na natureza não tem como falar em precisão, é impossível ter exatidão”. Ele lembrou, ainda, que o Japão já estava preparado para terremotos, mas não conseguiu prever nem se preparar para esse tsunami. “Todo sistema natural na terra é dinâmico e a natureza é imperfeita”, disse.
De acordo com o geógrafo Paulo Rosa, uma das ações que já podem ser tomadas para barrar parte da água que possa invadir a costa paraibana é a proteção dos mangues, mas muitos estão comprometidos. Ele também afirmou que é importante que a Paraíba pense nessa possibilidade e que o poder público investigue a sustentabilidade das grandes obras, como a construção de barragens, pois toda intervenção traz impactos e podem trazer consequências negativas da natureza.
Para o pesquisador, a Paraíba já registrou elementos que, se ocorrerem juntos, podem trazer graves problemas para a população. “Rio Grande do Norte e Pernambuco já registraram movimentos, então não podemos descartar uma movimentação tectônica. Em 1961, tivemos uma maré de três metros. Se tiver vento de oito metros por segundo, que consiga levantar grãos de areia, e, ao mesmo momento, vier uma onda de meio metro teremos um problema sério”, explicou.
Segundo Paulo Rosa, se ocorrer explosão vulcânica nas Ilhas Canárias, ocorrerá distribuição de ondas que podem chegar à costa paraibana. “A costa da Flórida é mais distante, mas eles estão mais preparados. Temos que ter estudos mais efetivos para proteger a população”, destacou o pesquisador. Ele alertou também para o registro de um pequeno ciclone no Interior do Estado, que ocorreu mesmo sem qualquer previsão.
“Temos que ficar atentos. Em Baía da Traição, por exemplo, tem maré de 2,8 metros e fica no mesmo nível da terra. Se subir um pouco mais é complicado. Não podemos criar tumulto, mas precisamos alertar o que significa áreas vulneráveis”, frisou. Segundo ele, é preciso conhecer os riscos para haver a preparação necessária.
Além disso, ele alerta que é preciso analisar porque, mesmo com estudos, ainda é difícil prever os desastres naturais. Para ele, “na natureza não tem como falar em precisão, é impossível ter exatidão”. Ele lembrou, ainda, que o Japão já estava preparado para terremotos, mas não conseguiu prever nem se preparar para esse tsunami. “Todo sistema natural na terra é dinâmico e a natureza é imperfeita”, disse.
De acordo com o geógrafo Paulo Rosa, uma das ações que já podem ser tomadas para barrar parte da água que possa invadir a costa paraibana é a proteção dos mangues, mas muitos estão comprometidos. Ele também afirmou que é importante que a Paraíba pense nessa possibilidade e que o poder público investigue a sustentabilidade das grandes obras, como a construção de barragens, pois toda intervenção traz impactos e podem trazer consequências negativas da natureza.
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