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segunda-feira, 1 de abril de 2013

Um trabalho simples para controlar a resinose nos pés de coqueiro


A resinose do coqueiro, causada pelo fungo Thielaviopsis paradoxa, foi registrada em fevereiro de 2004, infectando mais de 50 coqueiros, que apresentavam uma sintomatologia até então não registrada no Brasil. Desde então, a doença tem-se disseminado gradualmente, aumentando o número de plantas infectadas, de focos nas propriedades e em localidades. Para falar sobre a resinose do coqueiro e suas consequencias e como fazer o controle com o uso da pasta bordalesa, a pesquisadora da Embrapa Tabuleiros Costeiros , em Aracaju), Dulce Regina Warwick. “Nós temos procurado várias alternativas para combater a resinose e a melhor tem sido o controle através do uso da pasta bordalesa”, destaca a pesquisadora,  ressaltando que os experimentos com a pasta são realizados em duas propriedades da região e os resultados têm sido eficientes.

De acordo com a Embrapa Tabuleiros Costeiros, quando atacadas pela resinose, as plantas do coqueiro apresentam encurtamento das folhas novas e presença de resina de cor marrom avermelhada que escorre por fissuras no estipe. Através da dissecação do tecido vegetal, verifica-se presença de extensas manchas amarronzadas na região interna do tronco. A doença provoca a diminuição da atividade fotossintética das plantas infectadas devido à redução da absorção de nutrientes do solo até as folhas. Na fase final, as plantas morrem.
Ela ressalta, ainda, que a aplicação da bordalesa em plantações de coqueiros não traz nenhum tipo de impacto ambiental, pois é um produto que funciona como adubo, uma vez que é formado pelo cálcio, importante nutriente para o coqueiro, e também pelo sulfato de cobre, outro elemento que serve  de alimento para a planta.
Dentre outras vantagens do uso dessa tecnologia estão o baixo custo e a possibilidade de ser produzida na propriedade. “Esta é uma grande vantagem, pois o custo é bastante acessível, uma vez que o produtor compra o sulfato de cobre e o cálcio hidratado e faz a mistura na propriedade, com o cuidado de não dissolver o sulfato na água fria”, explica.

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