Transferência tecnológica para produzir medicamento no país vai gerar uma economia de R$ 90 milhões aos cofres públicos
A distribuição do dicloridrato de pramipexol, medicamento usado no tratamento do mal de Parkinson, vai beneficiar 20 mil portadores da doença no país. A tecnologia para a produção do medicamento no Brasil, apresentada nesta sexta-feira (15) no Rio, foi repassada pela companhia farmacêutica alemã Boehringer Ingelheim a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).
A iniciativa permitirá, ainda, uma economia de R$ 90 milhões aos cofres públicos durante os cinco anos do acordo de transferência tecnológica.
O dicloridrato de pramipexol será fabricado nas apresentações de comprimidos de 0,125 mg, 0,250 mg e 1,0 mg e distribuído por meio do Sistema Único de Saúde (SUS).
Nesta primeira etapa, o medicamento será fabricado na Alemanha, pela Boehringer Ingelheim com a embalagem de Farmanguinhos. Até 2015, o Instituto produzirá metade da demanda nacional.
A previsão é que em 2017 o pramipexol seja totalmente produzido no Complexo Tecnológico de Medicamentos (CTM) da unidade, localizada em Jacarepaguá, bairro da Zona Oeste do Rio de Janeiro.
" A nacionalização da tecnologia do medicamento e da produção do IFA significa diminuir a dependência internacional, já que mais de 80% dos insumos usados em medicamentos no Brasil ainda são importados" , destaca o diretor da Farmanguinhos, Hayne Felipe da Silva. Ele diz ainda que a centralização da distribuição do medicamento permitirá maior controle da demanda e poderá resultar na ampliação da assistência.
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