O deputado Francisco de Assis Quintans (DEM), fez um desabafo na manhã desta quinta-feira, em entrevista exclusiva ao agorapb. Segundo o deputado a audiência pública realizada no Senado Federal, que contou com a participação dos três senadores da Paraíba, deputados federais de vários estados e lideranças ligadas ao homem do campo, foi muito proveitosa por chamar a atenção para um fato que vem atormentando o pequeno produtor.
Quintans afirmou que somente na Paraíba, cerca de 4 mil ações judiciais de execução e cobrança foram movidas pelo Banco do Nordeste contra os pequenos produtores rurais. No nordeste são cerca de 90 mil e ainda cerca de 300 mil agricultores com pendências junto ao sistema financeiro.
"O pequeno produtor rural está em pânico. O pequeno produtor não é caloteiro, ele não paga porque não tem condição. É preciso que o BNB renegocie o débito tirando a "gordura" do juros aplicados em TJLP (Taxa de Juros de Longo Prazo) e TR (Taxa Referencial de Juros). Nem plantando maconha irrigada o pequeno produtor tem condição de pagar esse débito". Afirmou Quintans.
Na última terça-feira(13), o Senado Federal acatou propostas encaminhadas pela Assembleia Legislativa da Paraíba propôs ao Governo Federal a renegociação das dívidas dos agricultores com o Banco do Nordeste do Brasil (BNB).
Além de insistirem na suspensão das execuções de dívidas, os senadores analisaram 22 propostas, entregue à Comissão de Desenvolvimento Regional do Senado pelo deputado estadual Francisco Quintans (PSDB), que representou a ALPB por delegação do presidente Ricardo Marcelo (PSDB).
A pauta, com 22 itens, foi elaborada em conjunto por diversas entidades sociais da Paraíba envolvidas na questão e editada pelo Legislativo Estadual. Na audiência pública, que contou ainda com a participação do secretário-adjunto de Política Econômica do Ministério da Fazenda, João Rabelo, o senador paraibano Cássio Cunha Lima (PSDB) propôs que o Governo Federal suspenda a execução de dívidas dos pequenos agricultores com o Banco do Nordeste.
Os parlamentares, que defendem o perdão total da dívida, argumentaram que a suspensão das execuções é necessária até que uma solução definitiva seja dada à questão. Os financiamentos são feitos com recursos do Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste (FNE) e do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT).
De acordo com o Banco do Nordeste, existem hoje cerca de R$ 21 bilhões aplicados em crédito rural, sendo R$ 14 bilhões destinados a mini e pequenos agricultores. Na Paraíba, estado com cerca de 80% desses financiamentos, estão também 3,6 mil ações de execução em andamento.
Quintans afirmou que somente na Paraíba, cerca de 4 mil ações judiciais de execução e cobrança foram movidas pelo Banco do Nordeste contra os pequenos produtores rurais. No nordeste são cerca de 90 mil e ainda cerca de 300 mil agricultores com pendências junto ao sistema financeiro.
"O pequeno produtor rural está em pânico. O pequeno produtor não é caloteiro, ele não paga porque não tem condição. É preciso que o BNB renegocie o débito tirando a "gordura" do juros aplicados em TJLP (Taxa de Juros de Longo Prazo) e TR (Taxa Referencial de Juros). Nem plantando maconha irrigada o pequeno produtor tem condição de pagar esse débito". Afirmou Quintans.
Na última terça-feira(13), o Senado Federal acatou propostas encaminhadas pela Assembleia Legislativa da Paraíba propôs ao Governo Federal a renegociação das dívidas dos agricultores com o Banco do Nordeste do Brasil (BNB).
Além de insistirem na suspensão das execuções de dívidas, os senadores analisaram 22 propostas, entregue à Comissão de Desenvolvimento Regional do Senado pelo deputado estadual Francisco Quintans (PSDB), que representou a ALPB por delegação do presidente Ricardo Marcelo (PSDB).
A pauta, com 22 itens, foi elaborada em conjunto por diversas entidades sociais da Paraíba envolvidas na questão e editada pelo Legislativo Estadual. Na audiência pública, que contou ainda com a participação do secretário-adjunto de Política Econômica do Ministério da Fazenda, João Rabelo, o senador paraibano Cássio Cunha Lima (PSDB) propôs que o Governo Federal suspenda a execução de dívidas dos pequenos agricultores com o Banco do Nordeste.
Os parlamentares, que defendem o perdão total da dívida, argumentaram que a suspensão das execuções é necessária até que uma solução definitiva seja dada à questão. Os financiamentos são feitos com recursos do Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste (FNE) e do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT).
De acordo com o Banco do Nordeste, existem hoje cerca de R$ 21 bilhões aplicados em crédito rural, sendo R$ 14 bilhões destinados a mini e pequenos agricultores. Na Paraíba, estado com cerca de 80% desses financiamentos, estão também 3,6 mil ações de execução em andamento.
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